A história deste palácio está intimamente ligada à casa de Bragança. Foi edificada por D. Francisco, Duque de Beja, terceiro filho de D. Pedro II e D. Sofia de Neuburgo e servia como quinta de recreio. Situada em Caxias, esta propriedade torna-se única pelo grandioso jardim inspirado no seu congénere de Versailles, além de ser o único paço real à beira mar plantado.
Paço Real de Caxias, jardim, s/d, foto de Casa Fotográfica Garcia Nunes, in a.f. C.M.L.
Coreto na antiga Praça Dom Fernando em 1902, foto de Alberto Carlos Lima, e o mesmo local, mas já com a nova denominação e uma estátua nova, Praça Afonso de Albuquerque, numa foto de Garcia Nunes. ambas as fotos do a.f. C.M.L.
"O <<Chalet das Canas>>, que foi demolido há anos, estava situado no fim do lado oriental do Campo Grande, perto dos terrenos onde se efectuava a tradicional feira; era uma originalíssima e artística construção, que, todos os lisboetas de então conheceram e admiraram.Este <<chalet>> veio substituir, um casebre, que servia de residência ao administrador do Campo Grande.
Foi em 1888 que Cordeiro Feio deu início à substituição do casebre pelo palacete de cinco a seis compartimentos, ao assumir o cargo de administrador deste formoso parque citadino. E com que materiais? Com canas, cortiça virgem e madeira! Tudo era feito com canas encanastradas: o tecto, as paredes e o chão. A mobília, que era aparatosa, constava de troncos de árvores cortados graciosamente e guarnecidos de canas. À entrada, do lado esquerdo, havia uma surpresa muito original destinada aos visitantes curiosos. Uma porta que instintivamente toda a gente abria movida por esta curiosidade que existe em todos nós. Ao abrir-se a porta, que não dava passagem para nenhuma sala, via-se aparecer subitamente um macaco, que apesar de embalsamado, assustava o mais destemido. Numa outra sala havia um bonito aquário contendo peixes raros e finíssimos. O <<Chalet das Canas>> não era despido de decorações. Todas as salas se encontravam ornamentadas com plantas escolhidas e para que ali não faltasse a representação das belas artes, lá se encontravam algumas pinturas a óleo em toros de madeira, entre os quais se destacava um retrato da rainha D. Amélia em bicicleta, pintado por seu marido, El-rei, D. Carlos." Texto adaptado, de um artigo da Revista Olisipo, nº96, de Outubro de 1961
.Foto de Garcia Nunes, do início do séc. XX, in a.f. C.M.L.
Panoràmica tirada de Vale Pereiro em direcção, à Av da Liberdade, com anotações de diversos locais caracteristicos da cidade, tais como, Sta Martha, Instituto Veterinário,s. Sebastião da Pedreira,Matadouro e Largo do Andaluz, da colecção de José Bárcia foi tirada por Francesco Rocchini em 1881. http://purl.pt/12258/2/ Em baixo,levantamento topográfico de Francisco Goullard n 102, de 1881, in A.M.L.