Cerimónia de descerramento da lápide, na esplanada do castelo de São Jorge, a comemorar a primeira elevação do aerostato do padre Bartolomeu de Gusmão
"Entrando no recinto da «Cidadela» pela «Porta das Armas», depara-se logo à esquerda, com um grande terrapleno arborizado, chamado «Praça de Armas», onde outrora se postava uma bateria de artilharia para salvas, e do qual se disfruta um extenso panorama da parte «Baixa» e ocidental da cidade, assim como de Almada e de outras povoações da Outra Banda, até ás serras de Palmela e da Arrábida.
Consta que esta Praça foi teatro da primeira façanha aeronáutica pública que no mundo se realizou, elevando-se ali a «máquina aerostática», construída por Bartolomeu Lourenço de Gusmão, que, depois de ter estado algum tempo no ar, foi cair no Terreiro do Paço. Para recordar o facto colocou-se em 1912, num muro da Praça, uma lápida comemorativa, que foi retirada por ocasião das obras de restauro em 1939-40, guardando-se no museu do Castelo."
in "Dispersos", Vol.III. de Augusto Vieira da Silva
Consta que esta Praça foi teatro da primeira façanha aeronáutica pública que no mundo se realizou, elevando-se ali a «máquina aerostática», construída por Bartolomeu Lourenço de Gusmão, que, depois de ter estado algum tempo no ar, foi cair no Terreiro do Paço. Para recordar o facto colocou-se em 1912, num muro da Praça, uma lápida comemorativa, que foi retirada por ocasião das obras de restauro em 1939-40, guardando-se no museu do Castelo."
in "Dispersos", Vol.III. de Augusto Vieira da Silva
Noticiado pela "Ilustração Portuguesa" em http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1912/N339/N339_item1/P18.html