"Inicialmente denominado por Parque da Liberdade, foi rebaptizado em 1903 em homenagem ao rei Eduardo VII de Inglaterra por ocasião da sua visita a Portugal. Os trabalhos de ajardinamento começaram em 1915, contudo seu aspecto actual é o resultado parcelar de um projecto que cobria toda a região compreendida entre a Rua Marquês da Fronteira e a Praça Marquês de Pombal. O Parque Eduardo VII continua a ser o grande jardim da cidade de Lisboa (não sendo um verdadeiro parque porque não se encontra murado), dispondo de uma Alameda central coberta de relva ladeada por um passeio em calçada portuguesa, dividindo o parque em dois sectores de verde mais arborizado e denso onde se encontram o Pavilhão Carlos Lopes e a Estufa Fria. O Parque dispõe ainda de lagos, estatutária, parque de merendas, esplanada, bebedouros e parque infantil."
Fotografia aérea sobre o Parque Eduardo VII,fotógrafo n/i in a.f. C.M.L.
Projecto dos arruamentos do Parque Eduardo VII, in A.M.L.
Projecto do Parque Eduardo VII, que inclui a planta geral com a indicação do palácio da cidade, dos monumentos a Marquês de Pombal e a Camilo Castelo Branco, localização de futuros restaurantes, lagos, estufa fria, miradouro e escadaria. Apresenta também os arruamentos da zona, ruas Marquês de Fronteira, Joaquim António de Aguiar e avenida Fontes Pereira de Melo.Augusto Gomes Froes Júnior 1929, in A.M.L.
Projecto do Parque Eduardo VII e prolongamento da Avenida da Liberdade, 1932, in A.M.L.
"A Basílica da Estrela, em Lisboa, nasceu da devoção de D. Maria I ao culto do Sagrado Coração de Jesus. Em 1760, aquando do seu casamento com o Infante D. Pedro, a ainda princesa, fez um voto ao Santíssimo Coração de Jesus, de lhe erguer uma igreja e convento para as religiosas da Regra de Santa Teresa, pedindo o nascimento de um filho varão, o que aconteceu em 1761. D. Pedro contribuiu para a causa, cedendo os terrenos do Casal da Estrela, na parte ocidental de Lisboa. No entanto, depararam-se uma série de obstáculos técnicos e económicos, que foram ultrapassados quando a princesa subiu ao trono." in http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1379440
Basílica da Estrela, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Levantamento topográfico de Francisco e César Goullard planta nº225, de 1881 Planta referente ao largo, à calçada e à igreja da Estrela e ao Convento Novo do Coração de Jesus. in A.M.L.
Interior da Basílica da Estrela, foto de José Artur Leitão Bárcia, in a.f. C.M.L.
Por ocasião da Grande Exposição do Mundo Português, em 1940, e com a previsão do aumento de turistas, e de voos internacionais com destino a Lisboa, decidiu-se a construção do Aeroporto Internacional de Lisboa. As obras iniciaram-se em 1938 e, em apenas dois anos,construiu-se o aeroporto terrestre, baptizado de Aeroporto da Portela, e o Aeroporto Marítimo, baptizado de Aeroporto de Cabo Ruivo. Para ligar os dois aeroportos Internacionais e permitir que funcionassem de forma articulada, construiu-se a Avenida Entre-os-Aeroportos,actual Avenida de Berlim. O Aeroporto de Cabo Ruivo foi desactivado nos finais da década de 50.
foto de Salvador de Almeida Fernandes, 1958,in a.f. C.M.L.
Projecto geral do Aeroporto da Portela de Sacavém, in A.M.L.
Projecto da avenida de ligação entre os aeroportos terrestre e marítimo,planta in A.M.L.
Abertura da Avenida entre Aeroportos,foto de Eduardo Portugal,1941, in a.f. C.M.L.
foto do mapa do Aeroporto Maritimo de Lisboa, da A.G.P.L.