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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

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Mosteiro de São Bento da Saúde, Palácio das Cortes, Palácio de São Bento

Em 1598 inicia-se a construção do Mosteiro Beneditino da Quinta da Saúde, tendo como autor do projecto o arquitecto Baltasar Álvares e sido continuada, após a sua morte, por Frei Pedro Quaresma e Frei João Turriano. Até 1833, o edifício pertenceu aos Monges Negros da Congregação Beneditina Portuguesa e tornou-se conhecido por Mosteiro de São Bento da Saúde, tendo como padroeira Nossa Senhora da Saúde.
Com a extinção das Ordens Religiosas, o espólio do antigo Mosteiro foi repartido por diversos museus e igrejas de Lisboa, mas restou no edifício a Sala dos Monges, da qual merece destaque o pavimento original em mármore branco, bem como painéis de azulejos retratando episódios da vida de São Bento, a igreja conventual e o claustro.
Por decisão de D. Pedro IV, em portaria datada de 4 de Setembro de 1833, o Parlamento instalou-se definitivamente, em S. Bento. 

A mais profunda remodelação do edifício iniciou-se em 1895, tendo durado aproximadamente 50 anos, após um incêndio que destruiu a Câmara dos Deputados. Não só é construída a nova Câmara dos Deputados (inaugurada em 1903), a sua antecâmara, a Sala dos Passos Perdidos, como também a escadaria nobre, a biblioteca parlamentar e o Salão Nobre.

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 Vista aérea, em destaque o Palácio de São Bento, 1953, foto de Abreu Nunes, in  a.f. C.M.L.

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Palácio de São Bento, fachada com a estátua de José Estêvão Coelho de Magalhães, foto de Francesco  Rocchini ant. a 1895, in a.f. C.M.L.

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Levantamento topográfico de Francisco Goullard nº 268, de 1881, planta que mostra o Palácio das Cortes, o Arco de S. Bento e o Mercado de S.Bento, in A.M.L.

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Arco de S. Bento, a escadaria e paredão de ligação ao Palácio das Cortes, 1908, foto de Machado &Souza, in a.f. C.M.L.

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 Arco de S. Bento, Mercado de S. Bento e Palácio das Cortes, ant. 1938, foto de Eduardo Portugal in a.f. C.M.L.

Palácio de São Bento, Assembleia da República,

Palácio de São Bento, Assembleia da República, fachada, post. 1938, foto de Domingos Alvão, in a.f. C.M.L.

Praça do Comércio, vulgo, Terreiro do Paço

"Quem examina com attenção o terreiro do Paço acha n'elle um mundo; mundo que se divide em partes, cada uma das quais é de estudo interessante. Esta moderna praça ... dava, por si só, um livro."
Júlio de Castilho in "Ribeira de Lisboa", pág. 486

Panorâmica da Praça do Comércio, foto de Judah

 Panorâmica da Praça do Comércio, foto de Judah Benoliel, anos 40, séc. XX, in a.f. C.M.L.

 "Commercio (Praça do) (vulgo Terreiro do Paço) fica entre as ruas da Alfandega,Bella da Rainha, Augusta,Aurea e Arsenal, freguezias da Madalena lado do nascente e escada debaixo da arcada da neve nº 7, S. Julião,1,3 e 5,poente e norte.
Esta praça, foi construida pelo risco de Eugénio dos Santos de Carvalho,que pela sua extensão, local e regularidade dos edificios que a circundam, pôde considerar-se uma das mais admiraveis da europa, já pela sua posição sobre a margem do Tejo, como tambem pela estátua que embelleza a praça, que foi fundida d'um só jacto pelo tenente general Bartholomeu da Costa, o desenho e execução é de Joaquim Machado de Castro. O arco que adorna a praça foi concluido em 29 de abril de 1873. O grupo que o domina, representa a Glória coroando o Génio e o Valor.
As quatro figuras que ficam por baixo do grupo representam o marquês de Pombal, Nuno Alvares Pereira, Vasco da Gama e Viriato: as figuras lateraes são o Tejo e o Douro. O plano e execução do grupo é de Calmels e as outras figuras de Victor Bastos.
Tem esta praça de comprimento 176,88m e de largura 192,50m"
in "Roteiro das ruas de Lisboa e Concelho de Loures", pág.s 68 e 69, de 1890

 

Levantamento topográfico de Francisco e César Go

 Levantamento topográfico de Francisco e César Goullard, planta n.º 51, de 1879, in A.M.L.

Vista aérea da Praça do Comércio, foto de Pinhe

  Vista aérea da Praça do Comércio, foto de Pinheiro Correia, 1934, in a.f. C.M.L.

Fotografia aérea da praça do Comércio com parad

Fotografia aérea da praça do Comércio com parada militar, foto de António Passaporte, post. 1940, in a.f. C.M.L.

Em tempos porta de entrada em Lisboa, foi palco de manifestações, regicídio, revoluções,desfiles, aclamações, e, a tudo sobreviveu.

Praça do Comércio, foto de Eduardo Portugal, ant

 Praça do Comércio, foto de Eduardo Portugal, ant. 1926, in a.f. C.M.L.

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