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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

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Júlio de Castilho

"Júlio de Castilho, 2° visconde de Castilho, nascido a 30 de Abril de 1840 em Lisboa, na Calçada do Duque, e falecido a 8 de Fevereiro de 1919, no Lumiar, na Travessa do Prior, foi o mais velho dos filhos de António Feliciano de Castilho e de Ana Carlota Xavier Vidal. Do pai herdou o título de visconde, que deteve desde 24 de Abril de 1873. Casou com D. Cândida Possolo Picaluga, nascida a 9 de Agosto de 1840, filha de Possidónio Augusto Possolo Picaluga.
Tirou o curso superior de Letras, sendo vários os cargos que posteriormente desempenhou. Poderão destacar-se o de governador civil da Horta (1877 a 1878); o de cônsul geral de Portugal em Zanzibar (1888); o de bibliotecário, na Biblioteca Nacional de Lisboa; o de professor de História e Literatura Portuguesa do príncipe D. Luís Filipe (desde 1906).
Foi correspondente literário do Diário Oficial do Rio de Janeiro, sócio correspondente da Academia Real das Ciências, académico honorário da Academia Real de Belas Artes, sócio efectivo da Associação dos Arquitectos e Arqueólogos Portugueses, correspondente do Instituto de Coimbra, do Gabinete Português de Leitura em Pernambuco, do Instituto Vasco da Gama de Nova Goa, da Associação Literária Internacional de Paris, membro honorário do Grémio Literário Faialense e do Grémio Literário Artista da Horta.
Foi poeta, tendo publicado o seu primeiro trabalho neste domínio num almanaque de 1854, dramaturgo, tradutor, memorialista, historiador. Produziu igualmente desenhos e pinturas.
Conhecido pelo seu interesse pela olisipografia, de que é considerado o fundador, publicou Lisboa Antiga, em 8 tomos (1879 e 1884 a 1890); A Ribeira de Lisboa (1893). Já num outro domínio, publicou As memórias de Castilho (1881); Manuelinas (1889); Elogio histórico do arquitecto Joaquim Possidónio Narciso da Silva (1897); Amor de mãe: cenas da vida moderna de Lisboa _ 1900; Os dois Plinios ... (1906); José Rodrigues: pintor português (1909); Fastos portugueses (1918)."
in http://www.aatt.org/site/index.php?op=Nucleo&id=1612

júlio.jpg

Retrato de Júlio de Castilho, foto de José Arthur Leitão Barcia. in a.f. C.M.L.

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 Júlio de Castilho, foto de José Arthur Leitão Barcia. in a.f. C.M.L.

Júlio de Castilho e José Artur Leitão Bárcia.j

Júlio de Castilho e José Artur Leitão Bárcia, 1904, foto do espólio de José Arthur Leitão Barcia. in a.f. C.M.L.

inauguração do monumento a Júlio de Castilho.jp

 Cerimónia oficial da inauguração do monumento a Júlio de Castilho, no jardim  com o mesmo nome, 1929

 O 3º a contar da esquerda é Gustavo de Matos Sequeira ( olisipógrafo ), o 5º é Augusto Vieira da Silva  (olisipógrafo ) e o último é José Artur Leitão Barcia ( fotógrafo ).

 foto do espólio de José Arthur Leitão Barcia. in a.f. C.M.L.

 

Igreja e Mosteiro de Santa Apollónia

"...a egreja do mosteiro de Santa Apollónia. A frontaria do templo subsiste tal qual: porta larga, com uma cabeça de Cherubim no alto; ao lado da porta duas janelas gradeadas; por cima tres altas janelas,por sobre ellas, um nicho vazio; no remate de tudo, o sítio onde se levantou a Cruz...Para a parte do mar caiam as traseiras d'esses edifícios todos sobre a praia deserta, hoje a linha ferrea e os telheiros da Companhia."
" Quanto á sua fundação, eis o que sei: houve no sitio uma ermidinha, cocorrida e devota, cuja menção me apparece já em 1626...e tambem em 1552 na Estatistica velha em pergaminho, manuscripto da Bibliotheca nacional. ora diz-me João Baptista de Castro, a quem ,e dever citar, como homenagem ao monumento que nos deixou,que certa veneranda beata, uma tal Isabel da Madre de Deus, creatura muito protegida de casa de Bragança, e vinda para Lisboa com esses Primcipes em 1640, se recolheu a um predio contiguo á ermida, que pertencia á Irmandade dos confeiteiros. Tratava com o maior cuidado o altar da Santa, e ficou morando na tal habitação contigua...Acompanhou Isabel a Londres a sua jovem ama a Infanta D. Catherina, Rainha da Gran-Bretanha, em 1662; e voltando a Portugal em 1663, tornou para a sua saudosa ermida de Santa Apollonia. Juntou companheiras, e ahi deu principio a um Recolhimento, sob a direcção espiritual do Padre Frei Amaro da Esperança, Commissario dos Terceiros de S. Fancisco da Cidade...Vi eu proprio, nos papeis que existem do mosteiro de Santa Apollonia, a Bulla de 16 das kalendas de Maio (17 de Abril) de 1717, em que o Santo Padre Clemente XI deu licença ás recolhidas de Santa Apollonia para se constituirem em clausura formal; e em 6 de Fevereiro seguinte, de 1718, professaram como monjas franciscanas quatorze senhoras, treze com veo preto, e uma com branco..."
Júlio Castilho in "A Ribeira de Lisboa"

Igreja do antigo convento de Santa Apolónia.jpg

Igreja de Santa Apolónia, foto Eduardo Portugal in a.f. C.M.L.

Convento de Santa Apolónia.jpg

Igreja e Convento de Santa Apolónia, foto Eduardo Portugal in a.f. C.M.L.

Convento de Santa Apolónia, lado sul visto do rio

Convento de Santa Apolónia, lado sul visto do rio, foto Eduardo Portugal in a.f. C.M.L.

 

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