Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Os blogs e os seus autores

Como se pode constatar,  pela publicação abaixo transcrita, a mesma foi publicada por mim em 2 de Março do corrente ano, pois esta e outras de minha autoria encontram-se transcritas na integra num blog denominado , http://portugalmemoria.blogspot.pt/,conforme se pode conferir no final do trabalho com a seguinte legenda:
                                                             
                           Fonte: por Lisboa
 

Paço do Lumiar

"Está atestada, através de documentação, a existência de um Paço e extensa Quinta que foram propriedade do rei D Afonso III, tendo sido, mais tarde, objecto de doação por D. Dinis ao seu filho ilegítimo, D. Afonso Sanches.
Emboram não se conheçam provas materiais do edifício do Paço, julga-se que este se encontrava localizado no espaço ocupado, hoje, pelo Largo do Paço.
O Paço e a Quinta foram alvo de confisco por parte de D. Afonso IV, passando a integrar os bens da coroa. O parcelamento da propriedade veio dinamizar o processo de povoamento do local, desenvolvendo-se um núcleo residencial que permanece isolado até aos nossos dias, por se encontrar rodeado por quintas que atestam a fertilidade dos solos do Lumiar.
A classificação do núcleo urbano do Lumiar comporta quer a aldeia - que mantém um carácter unitário -, quer as Quintas que a rodeiam, como é o caso da Quinta dos Azulejos com riquíssima decoração de painéis de azulejos policromos setecentistas, a Quinta das Hortências, a Quinta do Marquês de Angeja, a Quinta do Monteiro-mor e a Capela de São Sebastião."
Palácio do Conde do Paço 2.jpg
 Palácio do Conde do Paço, 1961, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.
"Em 1312, D. Dinis efectuou a partilha dos bens do Conde de Barcelos, ficando para D. Afonso Sanches, seu filho bastardo e genro do Conde, uma quinta e casa de Campo no Lumiar, a que se passou a chamar Paços do Infante D. Afonso Sanches. No reinado de D. Afonso IV, esta residência nobre tomou a designação de Paço do Lumiar, que ainda hoje se mantém e constitui um importante núcleo histórico da freguesia."
Planta Topográfica de Lisboa 7 T.jpg
Planta Topográfica de Lisboa, nº  7 T, im A.M.L.
Planta Topográfica de Lisboa 8T.jpg
Planta Topográfica de Lisboa, nº  8 T, im A.M.L
Estrada do Paço do Lumiar.jpg
Estrada do Paço do Lumiar, 1961, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.
Palacete da quinta do Pisani.jpg
Palacete da quinta do Pisani, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.
Rua Direita do Paço do Lumiar.jpg
Rua Direita, do Paço do Lumiar, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.
Rua Esquerda, ao Paço do Lumiar.jpg
Rua Esquerda, do Paço do Lumiar, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.
Chafariz do Largo do Paço.jpg
Chafariz do Largo do Paço, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.
Casa do Nicho no Paço do Lumiar edu port.jpg
Casa do Nicho no Paço do Lumiar, foto Eduardo Portugal in a.f.C.M.L.
Quinta de São Sebastião, palacete e capela edu p
Quinta de São Sebastião, palacete e capela, foto Eduardo Portugal in a.f.C.M.L.
Quinta dos Azulejos ao Paço do Lumiar.jpg
Quinta dos Azulejos ao Paço do Lumiar, foto Arnaldo Madureira in a.f. C.M.L.



Fonte: por Lisboa

Teatro do Príncipe Real, Teatro Apolo

"nas lojas do penultimo predio que á sua direita encontrava, antes de chegar á Carreirinha do Soccorro, quem, vindo do lado do Rocio, seguia pela rua Nova da Palma, esteve durante o carnaval de 1864, estabelecido o denominado Salão Vauxhall e n'elle foram dados alguns bailes de mascaras. Aproveitando-se o mesmo local para sala de entrada e botequim, e tomando-se todo o prédio da esquina d'aquellas duas ruas, construiu-se nos fins do mesmo anno um salão para concertos, o qual veio a inaugurar-se em dezembro de 1864 com o nome de Salão Meyerbeer, sendo a festa musical dirigida pelo sr. Arthur Reinnhardt.
Foram porém escassos os lucros obtidos com este estabelecimento, e por isso o sr. Francisco Vianna Ruas, seu emprezario, resolveu transformal o em theatro. Tendo as obras começado em julho do anno immediato, inaugurou-se, no dia 28 do mez de setembro seguinte, o denominado theatro do Principe Real, com a comedia em 3 actos, Dois pobres a uma porta..."
in http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1884/N189/N189_item1/index.html

Teatro do Príncipe Real, posteriormente Teatro Ap

Teatro do Príncipe Real, posteriormente Teatro Apolo, foto Alexandre Cunha, in a.f. C.M.L.

Obra de prolongamento da rua da Palma, arruamento

Obra de prolongamento da rua da Palma, arruamento junto ao Teatro Apolo, in A.M.L.

Pertencente a Francisco Viana Ruas, é inaugurado em 1866 o Teatro do Príncipe Real, em homenagem ao futuro rei Dom Carlos.
Dois pobres e uma porta, em 3 actos e, Muito padece quem ama são as comédias apresentadas na inauguração.
Em 1906, Palmira Torres é a actriz principal da peça A Severa, de Júlio Dantas.
O regime republicano altera-lhe o nome para Teatro Apolo.
Agulha em Palheiro, primeira revista original após a instauração da República, é aqui representada logo em 1911.
Apesar dos inúmeros sucessos, o teatro foi demolido em 1957.
in http://revelarlx.cm-lisboa.pt/gca/?id=669

N189_0001_branca_t0.jpg

 http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/Ocidente/1884/N189/N189_item1/index.html

Teatro do Príncipe Real, posteriormente Teatro Ap

Teatro do Príncipe Real, posteriormente Teatro Apolo, foto Alberto Carlos Lima, in a.f. C.M.L.

Igreja do Socorro e teatro Apolo, em primeiro plan

Igreja do Socorro e teatro Apolo, foto Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Teatro Apolo, interior 2 1957.jpg

Teatro Apolo, interior, 1957, foto Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Teatro Apolo, interior 1957.jpg

Teatro Apolo, interior,1957,  foto Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Teatro Apolo, palco, 1957, foto de Armando Serôdi

Teatro Apolo, palco, 1957, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

hg-16203-1-p_0011_t24-C-R0150.jpg

Planta e preços dos lugares em 1887, "Plantas dos Teatros", in B.N.P.

Igreja da Memória

"Saindo el-rei D. JoséI, na sua carruagem, pelas onze horas da noite de 3 de setembro de 1758, da quinta chamada do meio, em Belem, em direcção ao palacio de Nossa Senhora da Ajuda, do qual a separava um pequeno campo, tres individuos, montados em cavallos, dispararam sobre a carruagem os bacamartes de que estavam armados, fazendo grandes rombos no espaldar da carruagem, e ferindo gravemente o soberano...Reconhecido o monarcha ao favor divino, ao qual cria dever a existencia, tão seriamente ameaçada pela execranda tentativa dos conjurados, determinou mandar erigir um templo em acção de graças, consagrado á Virgem Nossa Senhora, sob o titulo do livramento, e a S. José, seus especiaes protectores.
Communicando-o assim el-rei ao cardeal patriarcha, declarou-lhe que a benção da nova cruz teria lugar no dia 2, e no dia 3 de setembro de 1760..."
in http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/ArquivoP/1858/TomoII/N07/N07_item1/P1.html

0001_M.jpg

Igreja da Memória, foto Eduardo Portugal, 1941, in a.f. C.M.L.

0002_M.jpg

Planta das Terras da Memória, in A.M.L.

0006_M.jpg

Zona de Protecção da Igreja da Memória-Planta da Divisão dos Lotes, in A.M.L.

foto de José Chaves Cruz, in a.f. C.M.L..jpg

Igreja da Memória, foto de José Chaves Cruz, in a.f. C.M.L.

Esta igreja, também conhecida por Igreja de N. S. do Livramento e de S. José, classificada como Monumento Nacional, foi construída em memória do atentado sofrido por D. José I, em 1758, da responsabilidade da família Távora, e do qual o rei escapou ileso.Iniciada em 1760, segundo projecto do arq. italiano Giovanni Carlo Bibienna, foi concluída pelo arq. Mateus Vicente de Oliveira.Trata-se de uma construção barroca com características neoclássicas, que se impõe pelas linhas equilibradas e harmoniosas, sendo coroada por um zimbório. No interior, igreja-salão de nave única, caracterizada pela sobriedade, merecem especial destaque os mármores lavrados e a tela do altar, da autoria de Pedro Alexandrino de Carvalho. Em 1923 foram para aqui transladados os restos mortais do Marquês de Pombal.
in http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/igreja-da-memoria

Igreja da Memória, interior, sd, foto de José Ch

Igreja da Memória, interior, s/d, foto de José Chaves Cruz, in a.f. C.M.L.

Igreja da Memória, interior, sd, foto de José Ch

Igreja da Memória, interior, s/d, foto de José Chaves Cruz, in a.f. C.M.L.

Igreja da Memória, interior da cupula, sd, foto d

Igreja da Memória, interior da cúpula, s/d, foto de José Chaves Cruz, in a.f. C.M.L.

Archivo pittoresco 7 agosto 1858.jpg

Archivo pittoresco, nº 7, Agosto 1858,  in Hemeroteca Digital C.M.L.

Igreja da Memória e chafariz da Memória antónio

Igreja da Memória e Chafariz da Memória, foto António Passaporte, in a.f. C.M.L.

Mais sobre mim

foto do autor

Calendário

Março 2016

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2020
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2019
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2018
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2017
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2016
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D