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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Penha de França

"...António Simões era mais affeiçoado ás artes do que ás armas, e
preferia antes viver obscuro nas lides do seu officio, do que morrer
gloriosamente n'um campo de batalha...Em tão grande aperto recorreu
António Simões á protecção da Virgem Maria, de quem era mui devoto.
Prometteu-lhe, pois, fazer nove imagens suas de differentes
invocações com o maior esmero e perfeição que lhe fosse possivel, se
o livrasse d'aquelle gravisssimo perigo.
António Simões, escapando da morte e do captiveiro, foi um dos poucos
que trouxeram a Portugal a triste nova da incommensuravel perda do
moço rei D. Sebastião, e de todo o seu exercito.
Apenas chegou a Lisboa tratou de cumprir a promessa, e não descansou
em quanto não viu acabadas as nove imagens de Nossa Senhora, a cada
uma das quaes ia dando diversa invocação, á maneira que as concluia.
Chegada porém a vez de pôr nome á oitava hesitou na escolha, e andou
por algum tempo perplexo, até que por conselho e instancias de um
jesuita o padre Ignacio martins, deu-lhe a invocação de Nossa da
Penha de França...não se satisfazendo com isto a sua devoção,
resolveu edificar casa propria para a santa imagem, e nenhum logar
lhe pareceu melhor para a fundação de uma ermida do que a coroa do
monte denominado Cabeça de Alperche...passado um anno estava prompta
a ermida. A imagem da Senhora foi conduzida em procissão para o novo
templo com grande solenidade no dia 10 de maio de 1598...Correndo o
anno de 1601 fez doação Antonio Simões da ermida, e das casas
contiguas, em que morava com sua mulher, aos eremitas de Santo
Agostinho, que, ao cabo de uma demanda com os frades dominicos, tendo
obtido as licenças necessarias, principiaram a fundação de um
convento no anno de 1603, e no seguinte começou tambem o senado a
obra da nova capella-mór...Foi encarregado das obras o architecto
Theodosio de Frias...Acabou-se a egreja em 1625. A trasladação da
imagem de Nossa Senhora da Penha de França para o seu novo templo foi
uma das maiores funcções religiosas que Lisboa tem presenciado..."
ARCHIVO PITTORESCO, semanario illustrado, nº 9, 1863,

in Hemeroteca Digital Lisboa

Penha de França, vista da avenida Almirante Reis

Igreja da Penha de França, foto de José Arthur Leitão Barcia, in a.f. C.M.L.

Assento sobre a procissão anual a favor da saúde

Assento sobre a procissão anual a favor da saúde da cidade

Deverá fazer-se anualmente, a bem da saúde da cidade, fustigada pela peste, e sobre a verba a despender para o efeito.
Assinado pelo presidente, António da Silva, Luís Mendes, Francisco Cardoso, Gaspar de Sequeira, Gaspar Antunes, Domingos Fernandes, Álvaro Jácome, António da Costa, Adrião Rodrigues, Lucas Soares, Francisco Pereira Freire,, Manuel Dias, Pedro Soares, António Fialho, Diogo Feio, Pedro Cascão, Francisco Álvares, Bento Soares, João Dias, Pedro Nunes, Pedro Soares e António Dias.

in A.M.L.

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 Assento sobre a procissão anual a favor da saúde da cidade, in A.M.L.

Levantamento topográfico de Francisco e César Go

Levantamento topográfico de Francisco e César Goullard, nº14, in A.M.L

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Igreja da Penha de França, foto de José Arthur Leitão Barcia, in a.f. C.M.L.

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Igreja da Penha de França, foto de José Arthur Leitão Barcia, in a.f. C.M.L.

Panorâmica sobre a Penha de França, sd, foto de

Panorâmica sobre a Penha de França, início séc. XX, foto de Alexandre Cunha, in a.f. C.M.L.

Aqueduto das Águas Livres

"Posto que o famoso aqueducto das Aguas-livres tenha em toda a sua extensão,
que é de tres legoas, 127 arcos de reforçada cantaria, os que se consideram
como obra prima de architectura são os 35 que atravessam a ribeira de
Alcantara...O maior, chamado por antonomasia o <<arco grande>> tem 77m,22de
altura, e 33m,36 de vão. Este arco é admirado por todos os estangeiros que
visitam aquelle monumento, e vem especialmente descripto como obra singular
nas <<Memorias da academia de sciencias de Paris>> anno de 1772, e em muitas
obras dos sabios e viajantes que tem vindo a Portugal...o aqueducto das Aguas-
livres é em fórma de corredor ou mina artificial de 1m,54 de largura, e 2m,90
de altura. tem no meio um passeio de 66 centimetros, todo de finissimo lagedo;
e de cada lado um encanamento em marmore com 33 centimetros de boca e 28 de
alto, recebendo ambos 42 manilhas de agua.
O aqueducto geral, propriamente dito, tem 18k,423 de extensão. As minas de
todas as nascentes, contando com a obra nova do sitio da Buraca, deitam a
10k,510. E todos os aqueductos e minas de Lisboa e termo excedem a 43k,200 ou
7 legoas.
O risco d'esta grande obra, até ao monte chamado das Tres Cruzes, foi do
brigadeiro Manuel da Maia;e d'ahi até Lisboa, do sargento-mór Custodio Vieira.
Importou em mais de 13 milhões de cruzados..."
ARCHIVO PITTORESCO, semanario illustrado, nº 6, 1863,

in Hemeroteca Digital Lisboa

Passeio dos Arcos no Aqueduto das Águas Livres 19

Passeio dos Arcos no Aqueduto das Águas Livres, 1912, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L

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Plano e elevação geométrica do grande arco das águas livres em Lisboa
http://purl.pt/25957

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Perspectiva do novo Aqueduto de Lisboa que atravessa o Vale de Alcantara
http://purl.pt/4970

Aqueduto das Águas Livres paulo guedes.jpg Aqueduto das Águas Livres, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L

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Aqueduto das Águas Livres, foto de Ferreira da Cunha, in a.f. C.M.L

Cronologia de uma Invasão

A 30 de Novembro de 1807, um dia antes da data que Napoleão lhe fixara, Junot entra em Lisboa. Enverga o deslumbrante uniforme de hussardos e avança escoltado por uma guarda de honra portuguesa, seguida dos escassos mil homens do exército francês que conseguiram acompanhar o general na extenuante e formidável marcha.
Jean-Andoche Junot, que comandou o exército invasor, chega a tempo de ver os navios do príncipe cruzarem a barra do Tejo. Desconsolado por ter deixado escapar a presa entre as garras, toma conta de Lisboa e do País com mão de ferro, sujeitando a si o conselho de regência nomeado por D. João, que depois substitui por um governo da sua confiança.

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S. M. El Rei D. João VI de Portugal, e toda a Família Real, embarcando para o Brazil, no cáes de Belem, em 27 de Novembro de 1807.

http://purl.pt/6897

Decreto em que o Príncipe Regente anuncia a sua a

Decreto em que o Príncipe Regente anuncia a sua ausência para o Brasil e nomeia uma
Junta de Governo do Reino, com as Instruções para o mesmo fim, dado em 26 de Novembro de 1807 
http://purl.pt/26787

Decreto em que o Príncipe Regente anuncia a sua a

Decreto em que o Príncipe Regente anuncia a sua ausência para o Brasil e nomeia uma
Junta de Governo do Reino, com as Instruções para o mesmo fim, dado em 26 de Novembro de 1807 

http://purl.pt/26787

Decreto em que o Príncipe Regente anuncia a sua a

Decreto em que o Príncipe Regente anuncia a sua ausência para o Brasil e nomeia uma
Junta de Governo do Reino, com as Instruções para o mesmo fim, dado em 26 de Novembro de 1807 

http://purl.pt/26787

Aviso do General Junot aos habitantes de Lisboa so

Aviso do General Junot aos habitantes de Lisboa sobre a ocupação de Portugal, com ameaças de

diversos castigos sobre quem se revoltar, datado de Alcantara, aos 17 de Novembro de 1807 
http://purl.pt/26798

Decreto do General Junot, ordenando a confiscaçã

Decreto do General Junot, ordenando a confiscação de bens de origem inglesa em Portugal,
datado de Lisboa a 4 de Dezembro de 1807
http://purl.pt/26793

res-3205-a_0001_t24-C-R0150.jpg

Lista das pessoas, que contribuirão para o Empréstimo forçado, decretado no dia 3 de
Dezembro de 1807 pelo General... Junot..., mandado cumprir, e executar pela Junta da
Regencia destes Reinos, que o delegou por Decreto de 4 do dito mez
http://purl.pt/26799

res-3205-a_0002_t24-C-R0150.jpg

Lista das pessoas, que contribuirão para o Empréstimo forçado, decretado no dia 3 de
Dezembro de 1807 pelo General... Junot..., mandado cumprir, e executar pela Junta da
Regencia destes Reinos, que o delegou por Decreto de 4 do dito mez
http://purl.pt/26799

res-3205-a_0003_t24-C-R0150.jpg

Lista das pessoas, que contribuirão para o Empréstimo forçado, decretado no dia 3 de
Dezembro de 1807 pelo General... Junot..., mandado cumprir, e executar pela Junta da
Regencia destes Reinos, que o delegou por Decreto de 4 do dito mez
http://purl.pt/26799

res-3205-a_0004_t24-C-R0150.jpg

Lista das pessoas, que contribuirão para o Empréstimo forçado, decretado no dia 3 de
Dezembro de 1807 pelo General... Junot..., mandado cumprir, e executar pela Junta da
Regencia destes Reinos, que o delegou por Decreto de 4 do dito mez
http://purl.pt/26799

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Lista das pessoas, que contribuirão para o Empréstimo forçado, decretado no dia 3 de
Dezembro de 1807 pelo General... Junot..., mandado cumprir, e executar pela Junta da
Regencia destes Reinos, que o delegou por Decreto de 4 do dito mez
http://purl.pt/26799

res-3205-a_0006_t24-C-R0150.jpg

Lista das pessoas, que contribuirão para o Emprestimo forçado, decretado no dia 3 de
Dezembro de 1807 pelo General... Junot..., mandado cumprir, e executar pela Junta da
Regencia destes Reinos, que o delegou por Decreto de 4 do dito mez
http://purl.pt/26799

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Edital do Senado da Câmara, ordenando a execução e fiscalização do Aviso expedido no dia anterior sobre a proibição do aumento do preço dos géneros de primeira necessidade, datado de 4 de Dezembro de 1807 
http://purl.pt/26788

Decreto do General Junot, proibindo o uso de armas

Decreto do General Junot, proibindo o uso de armas de fogo e a caça, datado em Lisboa a
4 de Dezembro de 1807
http://purl.pt/26794

Edital dos Governadores do Reino, proibindo a perm

Edital dos Governadores do Reino, proibindo a permanência nas tabernas e lojas de
bebidas a soldados depois das sete horas da noite, e recomendando a observância das Leis
sobre o uso de armas, datado de 5 de Dezembro de 1807
http://purl.pt/26789

Decreto do General Junot, nomeando Comissário enc

Decreto do General Junot, nomeando Comissário encarregado de receber as reclamações dos
ingleses prisioneiros, datado em Lisboa a 8 de Dezembro de 1807
http://purl.pt/26795

Ordem do General Thiebault, lembrando que os Ofici

Ordem do General Thiebault, lembrando que os Oficiais portugueses não têm direito a
refeição, datado em Lisboa a 8 de Dezembro de 1807
http://purl.pt/26796

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Decreto do General Junot, ordenando um prazo de três dias para se cumprir a ordem dada
no passado dia 4 acerca da obrigação de declarar os bens dos ingleses, datado em Lisboa
a 18 de Dezembro de 1807
http://purl.pt/26797

Desordem das tropas francesas, est mario novais.jp

Desordem das tropas francesas, foto estúdio Mário Novais, in a.f. C.M.L.

Convenção de Sintra

Armistício assinado, nas imediações de Sintra a 22 de Agosto de 1808, entre o exército anglo-luso e o general francês Jean Andoche Junot, após as sucessivas derrotas sofridas por este em território nacional (nomeadamente em Roliça e no Vimeiro). A Convenção de Sintra marca a rendição dos franceses.

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A Convenção de Cintra, Desenho satírico 
http://purl.pt/429

 

 

 

Demolições e construções

Demolições e construções, na Rua de Sant'ana à Lapa, Av. Infante Santo, Av. 24 de Julho,

Calçada da Pampulha e Rua Tenente Valadim, no final dos anos 40 e início dos anos 50 do séc. XX. Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona.

Obras de demolição do Aqueduto das Águas Livres

Obras para a abertura da avenida Infante Santo, 1949, foto de António Serôdio, in a.f. C.M.L.

Início dos trabalhos de demolição do troço do

Início dos trabalhos de demolição do troço do Aqueduto para a abertura da avenida Infante Santo, foto de  Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Trabalhos de demolição do troço do Aqueduto para a abertura da avenida Infante Santo, foto de Firmino Marques da Costa, in a.f. C.M.L.

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Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona, pág. 34, in A.M.L.

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Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona, pág. 35, in A.M.L.

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Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona, pág. 32, in A.M.L.

Obras na calçada da Pampulha, viaduto sobre a ave

Obras na calçada da Pampulha, viaduto sobre a avenida Infante Santo, foto de  Judah Benoliel, in a.f. C.M.L

Avenida Infante Santo no cruzamento da avenida 24

Avenida Infante Santo no cruzamento da avenida 24 de Julho, vê-se o viaduto da Pampulha, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L. 

Hotel Residencial Infante Santo salvador de almeid

 

 Hotel Residencial Infante Santo, foto de Salvador de Almeida Fernandes, in a.f. C.M.L

Hotel Residencial Infante Santo, judah.jpg

 Hotel Residencial Infante Santo, foto de  Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

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 Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona, pág. 38,in A.M.L.

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Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona, pág. 20,in A.M.L.

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Anteprojecto do conjunto dos blocos de habitação, mercado e estabelecimentos comerciais a edificar na avenida Infante Santo e documentação diversa da mesma zona, pág. 52, in A.M.L.

Avenida Infante Santo em construção edu port.jpg

Avenida Infante Santo em construção, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L. 

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Construções, na Av, Infante Santo, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

armando serôdio.jpg

Construções, na Av, Infante Santo, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Prémio Municipal de Arquitectura de 1956 armando

Prémio Municipal de Arquitectura de 1956, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

 

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