Panorâmica sobre a zona do Areeiro tirada dos Lagares d' El Rei, 1947, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Em primeiro plano do lado esquerdo, a nova Rua Guilhermina Suggia, um pouco mais atrás desta, e um pouco escondida, a antiga Estrada de Sacavém ( mesmo em frente do primeiro edifício que se vê, e imediatamente atrás do novo arruamento), mais atrás ainda nas traseiras dos edifícios mais à esquerda, a nova avenida Almirante Gago Coutinho (que por esta altura ainda se chamava Almirante Reis, vindo depois a chamar-se Avenida do Aeroporto - 1956, e em 2 de Janeiro de 1960, por fim, viria a ter o nome do almirante pioneiro da aviação), do centro da foto para o lado direito vemos, a Avenida Frei Miguel Contreiras,após esta artéria, podemos ver o antigo apeadeiro do Areeiro e os respectivos resguardos, e, na zona mais elevada, pode observar-se ainda, o Casal Vistoso.
Panorâmica sobre a zona do Areeiro tirada dos Lagares d' El Rei, 1947, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Na sequência da foto anterior e numa vista mais à esquerda daquela, vê-se, na antiga estrada de sacavém o antigo Retiro Perna de Pau e por trás a nova Avenida Gago Coutinho.
"Resultado da poderosa iniciativa do celebre ministro de D. José I, e creada por alvará de 24 de Dezenbro de 1768 com a denominação de Officina Regia Typographica, que mais tarde se transmudou na se Impressão Regia, <<a Impressão Nacional de Lisboa é hoje pela vastidão de suas officinas, pelo seu numero de seus operarios, e pela excellencia do seu trabalho, não só um dos mais importantes estabelecimentos publicos da capital, mas tambem o primeiro do seu genero em todo o reino.>>" in O panorama : jornal litterário e instructivo da Sociedade Propagadora dos Conhecimentos Úteis, Vol. XVI, 1º da 5ª Série, N.º 15 de 1866
Imprensa Nacional, fotógrafo ni, in a.f. C.M.L.
Foi Palácio de Soares de Noronha antes de ali se instalar a Imprensa Nacional. Em 1768, Dom Fernando Soares de Noronha arrenda o palácio ao Estado para ali funcionar a Régia Oficina Tipográfica. O Estado compra o palácio em 1816, e em 1833 esta instituição passa a denominar-se Imprensa Nacional. Mais tarde, em 1895, o palácio é totalmente demolido para, no mesmo local, se levantar o actual edifício da Imprensa Nacional.