Asilo de São João
O Asilo S. João, instituição de beneficência criada em Lisboa em 1862, pela Maçonaria, mais rigorosamente pela Confederação Maçónica Portuguesa, cujo Grão-Mestre era José Estevão Coelho de Magalhães, a fim de receber 20 raparigas que se achavam recolhidas no Asilo dos Cardais de Jesus, dependente das Irmãs de S. Vicente de Paulo (Irmãs da Caridade) e que, com a expulsão destas de Portugal, tinham ficado ao abandono.
Pertença sempre da Maçonaria, foi obtendo importantes doações de beneméritos, entre eles, o edifício onde hoje está instalado na Travessa do Loureiro, n.º 8 da numeração actual, outrora n.º 10.
O número de asiladas, todas elas órfãs, chegou a atingir 80 raparigas, proporcionando-se-lhes, até à idade de 18 anos, alimentação, vestuário, educação laica, incluindo instrução literária, trabalhos manuais e ensino profissional.
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Asilo de São João, edifício da colónia de férias, para a infância desvalida (na Parede), fundado em 1862, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Planta topográfica de Lisboa 10 H, de 1925, in A.M.L.
Asilo de São João, pátio da sede, na Travessa do Loureiro, foto de Henrique Cayolla, in a.f. C.M.L.
Busto do fundador do asilo de São João, José Estêvão Coelho de Magalhães, foto de Henrique Cayolla, in a.f. C.M.L.