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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

10 DE JUNHO DE 1880 - O TRICENTENARIO DE CAMÕES

"A celebração do terceiro centenario de Camões, ainda que não produzisse - pela impressão das pompas com que se adorna, outro resultado senão concentrar a attenção do povo na sublime epopêa que resume a biblia das nossas glorias, ficaria em todo o caso assignalado como uma data memoravel e como um documento que ennobrece a geração que soube inspirar-se n'um alto sentimento de justiça para honrar o nome que symbolisa a idéa da nacionalidade com as suas tradições gloriosas e as suas aspirações futuras.
Ella ajuda a insufflar na consciencia popular a porção d'ideal que lhe falta n'este momento historico, e sem o qual os povos não passam d'uns venerandos cadaveres que os interesses politicos e diplomaticos contam ás vezes no numero dos vivos, mas aos quaes o esquecimento universal já talhou a mortalha com que n'um dia breve teem de descer á sepultura.
N'este instante a Europa lembra-se de nós e festeja o nome portuguez symbolizado no nome de Camões, não pelas conquistas feitas pelos reis mas simplesmente pelas estrophes feitas pelo poeta, e coisa estranha! do nosso dominio universal resta-nos uma sombra; das nossas glorias passadas um livro: sem o livro o mundo moderno tomar-nos-ia por um espectro: com os  <<Lusiadas>>  toma-nos por um conviva. Nos conflictos e nas luctas d'interesses da civilisação actual a epopêa de Camões é a nossa carta d'admissão. E se por ventura um grande genio, nol-a tivesse negado, o nosso logar, hoje, no convivio das nações não seria á mesa do festim: seria simplesmente á porta.
N'este momento Vasco da Gama e o seu cantor repousam ambos a par sob as abobadas dos Jeronymos - que é a epopêa da gloria d'ambos traduzida em pedra, e depois de tres seculos d'esquecimento juntam-se na terra, da mesma fórma que já estavam juntos na immortalidade."
in O Ocidente : revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro, Suplemento ao N.º 59 ( 10 Jun. 1880 )

Descerramento de uma lápide na casa onde morreu L

 Casa onde morreu Luís de Camões, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Atlas da carta topográfica de Lisboa nº 36, de F

Atlas da carta topográfica de Lisboa nº 36, de Filipe Folque, in A.M.L.

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in http://purl.pt/4760/3/

Portada do esboço feito em 1817 por Dom José Mar

Portada do esboço feito em 1817 por Dom José Maria de Sousa Botelho, Morgado de Mateus, para Os Lusíadas, foto de José Arthur Leitão Bárcia, in a.f. C.M.L.

Casa onde viveu e morreu Luís de Camões, Calçad

Casa onde viveu e morreu Luís de Camões, Calçada Santana, foto Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Descerramento de uma lápide na casa onde morreu L

Casa onde morreu Luís de Camões, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Chafariz do Andaluz

<<Era 1374. O con/celho da cidade de / Lisboa mandou fazer es/ta fonte a serviço de Deus / e do nosso senhor Rei Dom Afonso / por Gil Esteves, tesoure/iro da dita cidade, e Afonso Soa/res, escrivão. Deo gratias.>>

"Suponho que nada mais se sabe àcêrca da construção do chafariz do Largo do Andaluz, além do que nos conta a velha incrição que, há bons seiscentos e seis anos, lhe colocaram, comemorando a obra.
Corria o ano de 1336, quando o Conselho da Cidade encarregou o seu tesoureiro e o seu escrivão, de o mandarem fazer para serviço de Deus e do bravo vencedor do Salado, que é como quem diz: para refrigério dos sedentos caminhantes."

in Olisipo : boletim do Grupo "Amigos de Lisboa", A. VII, n.º 25, Janeiro 1944

Chafariz do Andaluz, foto de Amaro de Almeida, in

Chafariz do Andaluz, foto de Amaro de Almeida, in a.f. C.M.L.

Lápide do chafariz do Andaluz, foto de Armando Se

Lápide do chafariz do Andaluz, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Chafariz do Andaluz, lápide e escudo colocados na

Chafariz do Andaluz, lápide e escudo colocados na parede do fundo, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

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Chafariz do Andaluz, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

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Memoria sobre chafarizes, bicas, fontes, e poços públicos de Lisboa, Belem e muitos logares do termo, de Veloso de Andrade

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 Memoria sobre chafarizes, bicas, fontes, e poços públicos de Lisboa, Belem e muitos logares do termo, de Veloso de Andrade

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Memoria sobre chafarizes, bicas, fontes, e poços públicos de Lisboa, Belem e muitos logares do termo, de Veloso de Andrade

 

 

 

Quinta da Alfarrobeira

"A construção desta casa de campo decorreu na primeira metade do séc. XVIII, sendo o seu proprietário o arquitecto João Frederico Ludovice, que a habitou a partir de 1748. A quinta apresenta uma planta quadrada com volumes escalonados.
Na fachada do edifício principal encontramos uma divisão em dois andares estando ritmada através da disposição regular de vãos rectangulares, possuindo uma porta ao centro encimada por uma janela. É através desta porta que se processa o acesso ao interior.
A capela localizada na parte central da casa possui a fachada animada por um frontão vasado por um óculo, tendo no eixo uma cruz, e o interior decorado com mármores de embrechados de coloração negra e rosa.

Partes do edifício descriminadas no diploma de classificação: Fachada principal; Portão de entrada no pátio; Fachada sobre o pátio; Fachada posterior; Conjunto da capela, abrangendo as telas existentes na mesma capela; Todos os elementos artísticos de arquitectura e escultura que se encontrem dispersos no jardim e no parque da referida Quinta."

in http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74403/

Palácio da Quinta de Alfarrobeira, capela, 1944,

Palácio da Quinta de Alfarrobeira, capela, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

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Quinta da Alfarrobeira, fonte, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Quinta da Alfarrobeira, merendeira junto do Palác

Quinta da Alfarrobeira, merendeira junto do Palácio coberta com uma árvore trepadeira, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

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 Quinta da Alfarrobeira, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

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Quinta da Alfarrobeira, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Palácio da Quinta de Alfarrobeira, 1968, foto de

Palácio da Quinta de Alfarrobeira, 1968, foto de Arnaldo Madureira, in a.f. C.M.L.

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