Metropolitano de Lisboa
"Após quatro anos de expectativa, Lisboa tem o seu Metropolitano. Espreitou-o através dos buracos que a empresa, ironicamente, abrira nos tapumes. Sentiu-o rasgar-lhe a pele, violentamente, nos caninos metálicos das escavadoras. Lera avidamente um noticiário extenso sobre a evolução da grande obra. Um clima de interesse envolvia o metropolitano, ao qual o público desceu hoje, num alvoroço espantado e ruidoso.
Esta manhã, às 6 horas, foram abertas as cancelas das vias de acesso às diversas estações. Logo desde o início do funcionamento do metropolitano,a afluência do público foi intensa. No primeiro comboio, saído da estação dos Restauradores tomaram lugar algumas artistas espanholas que se exibem numa <<boite>> de Lisboa, acompanhadas dos seus músicos privativos, que cantaram e dançaram, entre os aplausos dos passageiros...A partir de hoje, Lisboa conta com mais um veículo, o comboio do metropolitano, que vem dispersar as multidões das <<bichas>> para os outros meios de transporte e desafogar o trânsito."
Assim noticiava a 30 de Dezembro de 1959, o Diário de Lisboa, a inauguração do Metropolitano de Lisboa, ocorrida na véspera.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.
Metro de Lisboa, foto Estúdio Mário Novais in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian.