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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Palácio Fronteira

"Entre as mais notaveis vivendas destes sítios de Bemfica sobressae o palacio Fronteira com os seus lindos jardins e fresco hortejo, singulares obras d'arte e historicas recordações.
Dizem que o primeiro marquez de Fronteira, D. João Mascarenhas, mandou fazer na sua propriedade um pavilhão de caça para receber a visita del-rei D. Pedro II, e esse foi o núcleo do palacio: isto pelos annos de 1670 a 1681. Antes certamente havia outras construcções porque a elegante capella é de 1584. O terremoto de 1755 arruinou o palacio de Lisboa; foi a familia Fronteira residir para Bemfica, e então ampliaram o tal pavilhão formando-se o palacio actual. O grande jardim, a monumental galeria e cascata, devem ser do fim do século XVII, com grande influencia do estylo italiano."
in "Pelos suburbios e visinhanças de Lisboa", de Gabriel Pereira

Palácio Fronteira, sd, foto de Eduardo Portugal,

Palácio Fronteira, s/d, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Planta Topográfica de Lisboa 6 L, 1908, de Albert

Planta Topográfica de Lisboa 6 L, 1908, com a localização do Palácio Fronteira, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L.

Palácio dos Marquêses de Fronteira pormenor das

Palácio Fronteira, pormenor das cavalariças, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Palácio dos Marquêses de Fronteira, pormenor do

Palácio Fronteira, pormenor do portão e das cavalariças, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Palácio Fronteira, galeria das Artes Liberais, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Palácio dos Marquêses de Fronteira, pormenor do

Palácio Fronteira, pormenor do portal de um dos torreões da Galeria dos Reis, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Palácio dos Marquêses de Fronteira, pormenor do

Palácio Fronteira, pormenor do terraço da capela, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Palácio Fronteira, vendo-se a fonte central dos Cupidos, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Palácio Fronteira, Jardim de Vénus, 1954, foto d

Palácio Fronteira, Jardim de Vénus, 1954, foto do Estúdio Mário Novais, in a.f. C.M.L.

Palácio Marquês de Fronteira, a galeria dos Reis

Palácio Fronteira, a galeria dos Reis de Portugal, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Palácio Marquês de Fronteira, lago e fachada ori

Palácio Fronteira, lago e fachada oriental, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Palácio Fronteira, lago grande, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Palácio Fronteira, vista do grande lago e escadaria oriental, 1911, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Palácio Fronteira, sala das Batalhas com mesa de

Palácio Fronteira, sala das Batalhas com mesa de banquete, s/d, foto de Alberto Carlos Lima, in a.f. C.M.L.

Palácio Fronteira, interior de uma sala, sd, foto

Palácio Fronteira, interior de uma sala, s/d, foto de José Arthur Leitão Bárcia, in a.f. C.M.L.

 

Sinagoga de Lisboa

"Logo ao princípio da rua de Alexandre Herculano avulta a sinagoga israelita, construída em 1904 por
subscrição aberta entre a colónia judaica.
De uma arquitectura mixta, com motivos de variados estilos, o novo edifício tem, conforme o preceito
hebraico, a fachada principal voltada para o poente. Rasgam-se nela dez altas frestas com vitrais, três na parte superior do templo que termina em bico, cinco a meia altura e duas a ladear a porta de entrada.
Entremos lá dentro.
Do lado direito, quási rez do solo, lê-se, numa lápide de mármore, a inscrição comemorativa do lançamento da primeira pedra. É ela a seguinte: «Colónia Israelita. Esta pedra fundamental da Synagoga portuguesa Schaare Tickva, foi collocada em 18 de Yiar de 5662 (25 de Junho de 1902) por Abraham E. Levy, sendo presidente do Comité Leão Amzalack, presidente da secção de edificação A. Anahory e thesoireiro da colónia Salomon de M. Sequerra. Arquiteto Ventura Terra».
Possui o templo hebraico algumas obras de arte entre as quais se destaca uma magnífica lâmpada de prata cinzelada por Christofanetti, pendida de um arco, a meio do templo, que se apoia em quatro colunas de mármore polido. Essa lâmpada que pesa dezassete quilogramas foi feita com a prata de outras, legadas para o templo por vários membros da colónia israelita.
Ao centro da Sinagoga ergue-se a Teba (que corresponde ao nosso púlpito) onde o Rabbino lê as orações do rito, e os Sepharim que se guardam no Ejal (arca da lei) o qual é forrado de pelúcia carmezim, tendo exteriormente duas grandes portas de mármore, representando as tábuas da lei.
O templo é iluminado por setenta e um bicos de incandescência. E bastante vasto, podendo comportar cerca de quinhentas pessoas na nave e na galeria. O nosso insigne pintor Veloso Salgado contribuiu com o seu inspirado pincel para o ornamento interior do templo. A inauguração da Schaare Tickva (que quere dizer Portas da Esperança) realizou-se em 18 de Maio de 1904, vindo a assistir a essa cerimónia o Rabbino de Gibraltar Moisés Benazim.
Junto à Sinagoga fica o prédio do sr. Ventura Terra que obteve o primeiro Prémio Valmor."
in "Depois do Terremoto - SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DOS BAIRROS OCIDENTAIS DE LISBOA, vol. III, de G. de Matos Sequeira

Casa Ventura Terra, prémio Valmor de 1903, foto d Casa Ventura Terra, prémio Valmor de 1903, e a Sinagoga de Lisboa, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.

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Sinagoga de Lisboa, interior, foto do Estúdio Mário Novais, in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian

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Sinagoga de Lisboa, foto do Estúdio Mário Novais, in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian

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Sinagoga de Lisboa, interior, foto do Estúdio Mário Novais, in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian

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Sinagoga de Lisboa, lápide, foto do Estúdio Mário Novais, in Biblioteca de Arte / Art Library Fundação Calouste Gulbenkian

O Encerramento do Mercado da Praça da Figueira

Corria o ano de 1949, a 30 de Junho encerrava a Praça da Figueira, os últimos lugares da praça eram levantados.

No dia seguinte enquanto se entaipava a praça para a sua demolição, três novos mercados surgiam em Lisboa. Vejamos o que noticiava o "Diário de Lisboa", de 1 de Julho do mesmo ano:
"Desaparecida, desde ontem, definitivamente, para a venda ao publico, a Praça da Figueira, três novos mercados surgiram esta manhã, para a substituir: os provisórios da rua Heliodoro Salgado - que irá depois para o definitivo do Forno do Tijolo - e o do Pátio da Mouraria - que passará para o definitivo do Chão do Loureiro; e o de levante do Sítio de Alvalade, a substituir pelo pelo que já está ser construido num terreno contiguo."

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Mercado da praça da Figueira, levantamento dos últimos lugares, 30 de Junho de 1949, foto de Alvarez, in a.f. C.M.L.

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Mercado da praça da Figueira, levantamento dos últimos lugares, 30 de Junho de 1949, foto de Alvarez, in a.f. C.M.L.

Mercado da praça da Figueira, colocação de tapu

Mercado da praça da Figueira, colocação de tapume à sua volta, 1 de Julho de 1949, foto de J.C.Alvarez, in a.f. C.M.L.

Mercado da Mouraria, inauguração, 1 de Juho de 1

Mercado da Mouraria, inauguração, 1 de Julho de 1949, foto de J.C.Alvarez, in a.f. C.M.L.

Mercado da Mouraria, inauguração, 1 de Juho de 1

Mercado da Mouraria, inauguração, 1 de Julho de 1949, foto de J.C.Alvarez, in a.f. C.M.L.

Mercado de Levante inaugurado no bairro de Alvalad

Mercado de Levante inaugurado no bairro de Alvalade, 1 de Julho de 1949, foto de J.C.Alvarez, in a.f. C.M.L.

Mercado de Levante inaugurado no bairro de Alvalad

Mercado de Levante inaugurado no bairro de Alvalade, 1 de Julho de 1949, foto de J.C.Alvarez, in a.f. C.M.L.

PS - Por não encontrar imagens do mercado provisório da Rua Heliodoro Salgado, fica o artigo um pouco incompleto, pelo que voltarei a ele, caso consiga encontrar alguma imagem do referido mercado.

A Pesquisa e as Cerejas

"As palavras são como as cerejas, atrás de umas vêm as outras". Há falta de melhor expressão, socorro-me deste provérbio popular para descrever como uma simples pesquisa na busca de informações para um artigo, acaba na maior parte das vezes a resultar num artigo totalmente diferente do inicialmente pretendido.
A propósito de uma pesquisa sobre a antiga Igreja do Coração de Jesus, que se encontrava na Rua de Santa Marta, defronte do Convento que deu o nome a esta artéria, e que foi demolida por já não ter capacidade de acolher os fiéis, dei conta de uma fotografia da autoria de Alberto Carlos Lima, referente a um estandarte associado à Inquisição, que se encontrava na Igreja de São José dos Carpinteiros.
O insólito neste caso é que, na procura por uma igreja já demolida, encontrei numa igreja que já não se encontra na mesma artéria, desde 1956 que se chama a esta antiga parte da rua de Santa Marta, Rua de São José (também teve a denominação de rua Alves Correia, nome dado após a implantação da República), encontrei dizia eu, uma bandeira associada à Inquisição no início do séc. XX, quando esta tinha sido extinta em 1821, por decreto de 31 de Março de 1821, após quase 285 anos de vigência.

Rua de Santa Marta, 1944, foto de Eduardo Portugal

Rua de Santa Marta, meio encoberta pela folhagem das árvores vê-se a Igreja do Coração de Jesus, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Atlas da carta topográfica de Lisboa n.º 19, 185

 Atlas da carta topográfica de Lisboa n.º 19, 1857 de Filipe Folque, in A.M.L.

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Mapa da construção da rua Camilo Castelo Branco, que alterou o traçado da Rua de Santa Marta, como se pode ver na foto, in A.M.L.

Igreja de São José dos Carpinteiros, fachada pri

Igreja de São José dos Carpinteiros, fachada principal, s/d, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.

Atlas da carta topográfica de Lisboa n.º 27, 185

Atlas da carta topográfica de Lisboa n.º 27, 1857, de Filipe Folque, in A.M.L.

Igreja de São José dos Carpinteiros, bandeira da

Igreja de São José dos Carpinteiros, bandeira associada à Inquisição, com a inscrição "EXURGE DOMINE ET JUDICA CAUSAM TUAM PS 73 - Levantai-vos, ó Deus, e defendei a vossa causa, salmo 73, foto de Alberto Carlos Lima, no início do séc.XX, in a.f. C.M.L.

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