Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

Jardim Roque Gameiro

Em 1909 surge a ideia da construção de um jardim, nos terrenos recentemente conquistados ao Tejo, por ocasião das obras do Porto de Lisboa.
O Jardim do Cais do Sodré surge assim desse projecto. Em 1934, passa a designar-se Jardim Roque Gameiro, em homenagem ao grande mestre da pintura olisiponense.
Não sendo um grande jardim, conta com a particularidade de nele se poderem encontrar exemplares de iodão, tipuana e jacarandá.
Ao centro do jardim podemos encontrar a estátua de Francisco dos Santos, denominada "Ao Leme", executada em 1913 e inaugurada e 1915.
Conta este jardim com dois quiosques; um situado no canto sudoeste, que contém seis painéis de azulejos Arte Nova, datados de 1915, da autoria de José Pinto. E um outro no canto sudeste, um quiosque octogonal, com revestimento a fingir escamas de peixe e encimado por um pináculo pontiagudo.
Bibliografia:
A.M.L
"Peregrinações em Lisboa", Livro 13, de Norberto de Araújo
SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitectónico

Jardim de Roque Gameiro, anos 50, foto de Eduardo

Jardim de Roque Gameiro, anos 50, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Panorâmica tirada do Tejo sobre o Cais do Sodré,

Panorâmica tirada do Tejo sobre o Cais do Sodré, 1880, foto de Legado Seixas, in a.f. C.M.L.

Projeto de construção de um jardim nos terrenos

Projecto de construção de um jardim nos terrenos conquistados ao Tejo, em frente da praça Duque da Terceira, 1909, in A.M.L.

Estátua ao Leme, no Jardim Roque Gameiro, post. 1

Estátua ao Leme, no Jardim Roque Gameiro, post. 1915, foto de Fernando Martinez Pozal, in a.f. C.M.L.

Jardim de Roque Gameiro, anos 40, foto de Eduardo

Jardim de Roque Gameiro, anos 40, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Jardim Roque Gameiro, 1946, foto de Eduardo Portug

Jardim Roque Gameiro, 1946, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Jardim Roque Gameiro, quiosque sudoeste, 1964, fot

Jardim Roque Gameiro, quiosque do canto sudoeste, 1964, foto de Artur Goulart, in a.f. C.M.L.

Jardim Roque Gameiro, quiosque  do canto sudeste,

Jardim Roque Gameiro, quiosque do canto sudeste, s/d, foto de Casa fotográfica Garcia Nunes, in a.f. C.M.L.

As Barcas de Banhos

"Eram as barcas de banhos velhos cascos que se adaptavam a essa nova aplicação.
Para isso, aos lados duma coxia longitudinal de circulação no convés, adaptava-se, a cada um dos costados, de proa à popa, uma estrutura de madeira, semelhante a uma longa caixa, com tecto ou tejadilho, dividida interiormente por tabiques transversais em celas ou compartimentos, com sua porta para o convés na parede anterior. Constituíam essas celas as barracas, para os banhistas se vestirem e despirem.
Os compartimentos alongavam-se para fora do convés do barco, e as suas paredes laterais e a posterior, que desciam vedadas até ao nível da água, prolongavam-se para baixo desse nível com a forma de gaiolas, com três das suas paredes feitas de grades de sarrafos, e com o fundo de tábuas de solho, que ficava cerca de 1,30m abaixo do nível normal de água nos compartimentos.
Desta forma, cada barraca podia considerar-se formada por dois compartimentos sobrepostos: um aéreo, com o pavimento ou estrado ao nível do convés, no qual os banhistas se preparavam para o banho; outro aquático ou submerso, ou poço onde se tomava o banho, limitado pelo gradeamento de sarrafos e pelo costado do barco.
Com esta disposição, as pessoas não podiam ver os banhistas dos compartimentos laterais, nem do exterior se podiam ver as que estavam tomando banho.
Do compartimento superior descia-se para o poço por um escadote de madeira amovível que chegava até ao fundo.
Como as barcas estavam fundeadas, a água corrente das marés atravessava os sucessivos compartimentos submersos das barracas, pelos intervalos das grades de madeira das partes aquáticas das celas, proporcionando aos banhistas não só uma água permanentemente renovada, mas a surpresa do encontro com algum peixe ou alforreca, ou mesmo com qualquer objecto arrastado à tona de água.
Os compartimentos dos banhos tinham capacidades variáveis, conforme as distâncias dos tabiques divisórios transversais.
Assim, além dos banhos vulgares para uma pessoa, havia banhos «grandes», para famílias, e banhos «gerais» para clientes sem distinção; além destes havia ainda banhos de chuva nalgumas barcas.
As empresas exploradoras das barcas tinham ao seu serviço botes catraios, munidos com um toldo ou barraca de lona, que iam buscar e levar os respectivos fregueses ao embarcadouro do Terreiro do Paço, junto às escadas do cais do canto sudeste...Estes catraios ou botes também serviam para quem quisesse tomar banho no meio do rio. As barracas tinham a forma duma caixa paralelipipédica, que se armava à popa do bote, e eram constituídas por uma armação de 4 prumos e 4 travessas de madeira, que se revestiam com um toldo de lona, de forma a ficar completamente impenetrável à vista o interior da barraca.
Os bilhetes dos banhos custavam em 1865:
De proa, 100 réis,
Da ré, 80 réis,
Banhos grandes, 100 ou 120 réis,
Banhos gerais, 60 réis,
Banhos de chuva 160 réis.
As barcas estavam fundeadas no Tejo, defronte do Terreiro do Paço, um pouco mais para o lado do torreão do Ministério da Guerra.
Desde tempo indeterminado existiam no Tejo, e parece que nunca foram mais de três. Tinop em Lisboa de Outrora, 1835, dá noticia dos nomes: Grande, dos Tonéis, do Hiate.
Em 1865 as barcas, porventura as mesmas anteriores, chamavam-se então: Flor do Tejo, Diligência e Deusa do Mar."
in "Dispersos", Vol. III, pág. 376 a 379, de Augusto Vieira da Silva

Barcas de Banhos, no Terreiro do Paço, sd, foto d

Barcas de Banhos, no Terreiro do Paço, s/d, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

534553_0068_t24-C-R0150.jpg

Guia annunciador do viajante luso-brasileiro, 1888, in BNP

Vista do Cais do Sodré, no Tejo onde se pode obse

Vista do Cais do Sodré, no Tejo onde se pode observar uma barca de Banhos (segundo o recorte anterior esta Barca seria a Nova Flôr de Lisboa), início séc. XX, foto de Legado Seixas, in a.f. C.M.L.

 

Lisboa, Ponte dos Vapores, estudo para leque, na i

Lisboa, Ponte dos Vapores, estudo para leque, na imagem um bote catraio em 1.º plano, imagem in Biblioteca Nacional

Scan.jpg

 in "Dispersos", Vol. III, de Augusto Vieira da Silva

Scan1.jpg

in "Dispersos", Vol. III, de Augusto Vieira da Silva

Scan2.jpg

in "Dispersos", Vol. III, de Augusto Vieira da Silva

 

Cruzeiro de Santo Estevão

"Este adro intitula-se por deliberação camarária do ano de 1925, «Jardim Alberto Costa»...conforme o atesta a lápide de mármore colocada na parede do prédio poente.
Este cruzeiro é, segundo a inscrição, de idade seiscentista, e deve ter substituído um mais antigo, simples de cruz aberta, que no local existiu.
Reza assim a legenda, a que falta uma aresta da pedra: «Este sinal de redenção que um devoto aqui fez pôr, pede que com devoção se louve o Redentor. Pelas Almas um Padre Nosso e uma Avé-Maria. 1669»
A cruz, ao alto, não é da época; partida a antiga há uns trinta anos foi depois substituída pela que alveja agora sobre a muralha."
in "Peregrinações em Lisboa", Livro 10, pág. 83 e 85, de Norberto de Araújo

Cruzeiro de Santo Estêvão, sd, foto de José Art

Cruzeiro de Santo Estêvão, s/d, foto de José Arthur Leitão Bárcia, in a.f. C.M.L.

Largo de Santo Estêvão, 1899, foto de Machado &

Largo de Santo Estêvão, 1899, foto de Machado & Souza, in a.f. C.M.L.

Adro da Igreja de Santo Estêvão,1939.jpg

Adro da Igreja de Santo Estêvão, com a placa de mármore que indica o nome do jardim, 1939, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Cruzeiro de Santo Estêvão, ant. 1939, foto de Ed

Cruzeiro de Santo Estêvão, ant. 1939, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Cruzeiro da Igreja de Santo Estêvão, 1963, foto

Cruzeiro da Igreja de Santo Estêvão, 1963, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Cruzeiro de Santo Estêvão, sd, foto de Artur Pas

Cruzeiro de Santo Estêvão, s/d, foto de Artur Pastor, in a.f. C.M.L.

Os bancos da Praça do Comércio

Num artigo anterior já tinha mencionado os bancos, que outrora ornamentaram o Terreiro do Paço. Foram eles retirados ao mesmo tempo que as árvores, na segunda década do séc. XX, por forte pressão da Real Associação de Arquitectos.
Dou agora conta do Ofício datado de 1895, relativo à colocação dos referidos bancos na Praça do Comércio.
Segundo o proponente, devia-se aproveitar a reforma da arborização da Praça (em curso nessa data), para a embelezar com a colocação de uma dúzia de bancos de boa cantaria. Mais, visto que a boa qualidade teria um custo elevado  (120$000 réis cada), propunha que a aquisição fosse feita em dois anos, colocando-se em cada ano 6 desses bancos. Tudo isto em harmonia com a importância da Praça.

Praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel

Praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Ofício relativo à colocação de bancos na praç

Ofício relativo à colocação de bancos na praça do Comércio, 31 12 1895, in A.M.L.

Praça do Comércio, sd, foto de Ferreira da Cunha

Praça do Comércio, s/d, foto de Ferreira da Cunha, in a.f. C.M.L.

Saloios,1907, foto de Joshua Benoliel.jpg

Saloios,1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Terreiro do Paço, destacando-se a estátua equest

Terreiro do Paço, destacando-se a estátua equestre de Dom José I e o acendedor de candeeiros, s/d, foto de Legado Seixas, in a.f. C.M.L.

Ociosos na Praça do Comércio, 1907, foto de Josh

Ociosos na Praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Largo do Correio-Mor

"Em sessão de 2 de Agosto de 1860 recebeu a Câmara Municipal um ofício, em que o delegado de saúde pedia previdências àcerca do estado deplorável de um cano de despejo que ali corria nos entulhos, a entroncar no cano da rua de São Mamede.
Mas em 16 de Maio do ano seguinte, 1861, é que, a bem dizer, principia a concentrar-se a atenção dos vereadores no embelezamento do sítio, visto que na sessão dêsse dia é que se mandou proceder à vistoria dos terrenos fronteiros ao palácio Penafiel, a-fim-de se averiguar a quem pertenciam ao certo êsses monturos. Realizou-se o exame a 22, às 11 horas.
Levou o seu tempo o negócio, como tudo em Portugal. Só em 8 de Maio de 1865 é que o vereador César d'Almeida dá parte à Câmara de que, em virtude da autorização recebida em 30 de Março, escrevera logo em 31 para Roma, ao conde de Penafiel, indicando-lhe as condições com que o município empreendera fazer o desaterro e ajardinamento das rampas na rua Nova de S. Mamede, condições que eram as seguintes:
1.ª - O largo em frente do grande palácio do referido conde, e as obras de suporte, serventias, etc.. ficariam propriedade da Câmara;
2.ª - Nesses terrenos não poderia a Câmara edificar.
3.ª - Sendo o orçamento calculado em 2:600$000 réis, o conde concorreria com metade.
Em 22 de Abril respondia o conde de Penafiel ao respectivo vereador, que anuía de todo às cláusulas citadas; pelo que, só se carecia de autorização da Câmara para se começar quanto antes.
E começou-se...Foi depressa a obra. O conde de Penafiel ofereceu bizarramente 100$000 réis, como donativo para auxiliar a construção dessa meia laranja em frente do passeio...Começou-se a povoar o sítio com algumas casas novas; e os vários ramos dessa calçada tomaram nomes. Requereu o conde que se colocassem os letreiros porque já eram conhecidas as serventias daquele precipício: travessa da Mata, e calçada do conde de Penafiel...Mas fez mais ainda o conde de Penafiel; pediu para ser autorizado a mandar êle colocar os letreiros com a denominação de largo do Correio-mor, no largo fronteiro ao seu palácio; ao que a Câmara anuiu sem demora.
Arborisou-se tudo; macadamisou-se o piso; a requerimento do vereador Vaz Rans pôs-se uma gradaria de ferro na cortina do topo da calçada do conde de Penafiel, em seguimento e por cima da travessa da Mata; e em suma, com estas justas providências, tiveram os entulhos de S. Mamede a ventura de trocar a sua feição sertaneja no aspecto elegante que hoje ostentam, sendo um oasis agradável e salubre."
in "Lisboa Antiga Bairros Orientais" 2.ª Edição, Vol. IX, pág. 212 a 215
Neste Largo foi colocado, já na segunda metade do séc. XX, o pano de fachada e respectiva bacia de recepção de águas, do demolido Chafariz das Mouras (demolido por falta de água), onde ainda hoje se mantêm.

Largo do Correio-Mor, sd, foto de Paulo Guedes, in

Largo do Correio-Mor, s/d, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.

Planta Topográfica de Lisboa 11 F, 1909, de Alber

Planta Topográfica de Lisboa 11 F, 1909, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L.

Calçada do Conde de Penafiel, post. a 1902, foto

Calçada do Conde de Penafiel, post. a 1902, foto de Machado & Souza, in a.f. C.M.L.

Largo do Correio-Mor, e Calçada do Conde de Penaf

Largo do Correio-Mor, e Calçada do Conde de Penafiel, 1901, foto de Machado & Souza, in a.f. C.M.L.

Palácio Penafiel, e parte do Largo do Correio-Mor

 Palácio Penafiel, e parte do Largo do Correio-Mor, 1901, foto de Machado & Souza, in a.f. C.M.L.

Travessa da Mata e um extremo do Largo do Correio-

Travessa da Mata e um extremo do Largo do Correio-Mor , 1901, foto de Machado & Souza, in a.f. C.M.L.

Fachada do antigo Chafariz das Mouras, no Largo do

Fachada do antigo Chafariz das Mouras, no Largo do Correio-Mor, foto retirada do Sítio da C.M.L.

Museu dos Coches e o "VExpo 2017 - Salão Internacional do Veículo Eléctrico, Híbrido e da Mobilidade Inteligente"

Lamentável, vergonhoso, são alguns dos advérbios e impropérios que me apetece utilizar acerca da utilização do Museu dos Coches, para a realização do "VExpo 2017 - Salão Internacional do Veículo Eléctrico, Híbrido e da Mobilidade Inteligente", nos próximos dias 25 a 28 de Maio.
Reaberto há poucos dias (19 de Maio), após uma inauguração que deixou muito a desejar quanto à qualidade do Museu, assistimos passados poucos dias à realização de um evento que coloca carros, sejam eléctricos sejam híbridos, a par da que é considerada a maior e mais importante colecção de Coches do Mundo.

Ou seja ao lado do Coche dos Oceanos, ou do Coche da Coroação de Lisboa (que faziam parte do conjunto de cinco coches temáticos e dez de acompanhamento que integraram o cortejo da Embaixada ao Papa Clemente XI, enviada a Roma pelo rei D. João V em 1716), podemos encontrar agora qualquer destas novas viaturas denominadas de "amigas do ambiente".

Será que não se encontraria em Lisboa outro espaço para tal evento?

Coche da coroação de lisboa, no velho Museu dos

Coche da coroação de lisboa, no "velho" Museu dos Coches, anos 50, foto de António Castelo Branco, in a.f. C.M.L.

DSC_0230.jpg

Publicidade ao evento, foto retirada da pág. motor24

www.motor24.ptAssinatura-protocolo-MOBI-d5a6455d57

Assinatura do protocolo, foto retirada da pág. motor24

zeev-museu-dos-coches-1.png

 Imagem de promoção de uma marca, no antigo Museu dos Coches, foto retirada da pág. Zeev

Observatório Astronómico de Lisboa

O Observatório Astronómico de Lisboa foi construído na Tapada Real da Ajuda (as obras iniciaram-se em 1861), por iniciativa e financiamento de Dom Pedro V. De estilo Neo-Clássico, a sua planta é da autoria do Engenheiro Jean Colson, e seguiu o modelo do Observatório Astronómico de Poulkovo (S. Petersburgo), considerado o mais avançado da época.
O seguinte documento referencia a contribuição de D. Pedro para tal projecto:

"Vedoria da Casa Real

Tendo attenção ás urgências do Estado, Hei por bem ordenar, que da dotação que me fôra estabelecida, na conformidade da Carta Constitucional da Monarchia, se deduza a quantia de noventa e um contos duzentos e cincoenta mil réis (91:250$000) como donativo, espontaneo, que deverá verificar-se durante o anno de 1857-1858; e outrosim sou servido declarar que é minha vontade que d'esta somma sejam applicados trinta contos de réis (30:000$000) á fundação de um observatorio astronómico em Lisboa, e dez contos de réis (10:000$000) para enriquecer as collecções do Instituto Industrial d'esta capital, devendo a restante quantia de cincoenta e um contos duzentos e cincoenta mil réis (51:250$000) entrar na receita geral do Estado.
O Duque Mordomo-mór assim o tenha entendido e fará constar na Repartição competente. Paço, aos 31 de Janeiro de 1857, - Rei. - Duque Mordomo-mór. - Está conforme. - Gonçalo Jaime Aldim.
No Diar. do Gov. de 4 Fev., n.º 30."
in "COLLECÇÃO OFFICIAL DE LEGISLAÇÃO PORTUGUESA, ANNO DE 1857"

Observatório astronómico de Lisboa, sd, foto de

Observatório Astronómico de Lisboa, s/d, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.

Frederico Oom observando o eclipse do sol, no Obse

Frederico Oom registando a observação do eclipse do sol, no Observatório Astronómico de Lisboa, Abril de 1912, foto da colecção Ferreira da Cunha, in a.f. C.M.L.

Frederico Oom registando a observação do eclipse

Frederico Oom registando a observação do eclipse do sol, no Observatório Astronómico de Lisboa, Abril de 1912, foto da colecção Ferreira da Cunha, in a.f. C.M.L.

Observatório astronómico de Lisboa, sd, foto de

Observatório Astronómico de Lisboa, s/d, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.

Registando a observação do eclipse do sol, no ex

Registando a observação do eclipse do sol, no exterior do Observatório Astronómico de Lisboa, Abril de 1912, foto da colecção Ferreira da Cunha, in a.f. C.M.L.

Fotografando o eclipse do sol na varanda do Observ

Fotografando o eclipse do sol na varanda do Observatório Astronómico de Lisboa, Abril de 1912, foto da colecção Ferreira da Cunha, in a.f. C.M.L.

Panorâmica sobre a Tapada da Ajuda, destacando-se

Panorâmica sobre a Tapada da Ajuda, destacando-se o Observatório, 1906, foto de Legado Seixas, in a.f. C.M.L.

A Bica do Desterro

"A Bica do Desterro, que foi fio de água corrente. Notam-se, ladeando a bica, que já não corre há anos, duas janelas ou frestas entaipadas, e com lindas colunas decorativas, de capitéis trabalhados, vindas talvez de outro sítio, graça de arte que deve datar do século XVI. Sôbre êste conjunto ostenta-se uma grande caravela, em pedra, de alto relêvo, das maiores que, neste género, e para a modéstia da Bica, se topam em Lisboa. Por cima de tudo - o muro florido de um quintal. A Bica do Desterro é anterior às primeiras edificações, ou delas coeva."
in "Peregrinações em Lisboa", Livro 4, pág. 67 e 68, de Norberto de Araújo

Bica do Desterro, 1051. foto de Eduardo Portugal,

Bica do Desterro, 1951, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Bica do Desterro, 1051. foto de Eduardo Portugal.j

Bica do Desterro, 1951, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Bica do Desterro, sd, foto do espólio de Eduardo

Bica do Desterro, s/d, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Capitéis e colunas retiradas da bica do Desterro,

Capitéis e colunas retiradas da bica do Desterro, 1964, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

 

Praça Marquês de Pombal, e o Plano do arquitecto Carlos Ramos

Com a demolição do Palácio do Conde Sabrosa em 1940, inicia-se o processo que em 1957, pelas mãos do arquitecto Carlos Ramos, e baseado num tributo ao plano de reconstrução pombalina da cidade, pretende a uniformização das fachadas dos edifícios do Marquês de Pombal.
Actualmente o Palacete Seixas, onde está instalada a sede do Instituto Camões, é o único dos edifícios que resistiu a esse plano, e como tal ainda se mantêm de pé.

Panorâmica da praça Marquês de Pombal, ant. 194

Pormenor de uma panorâmica da praça Marquês de Pombal, ant. 1940, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Vista aérea do Marquês de Pombal, c. 1934, foto

Vista aérea do Marquês de Pombal, c. 1934, foto de Pinheiro Correia, in a.f. C.M.L.

Visita da imprensa à maquete da futura praça Mar

Visita da Imprensa à maquete da futura praça Marquês de Pombal, 1958, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Maquete da futura praça Marquês de Pombal, 1958,

Maquete da futura praça Marquês de Pombal, 1958, foto de Armando Serôdio, in a.f. C.M.L.

Panorâmica da praça Marquês de Pombal, vendo-se

Panorâmica da praça Marquês de Pombal, vendo-se à esquerda o local onde existiu o Palácio do Conde de Sabrosa demolido em 1940, e em frente um terreno para a construção do hotel Florida, 1958, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Panorâmica da praça Marquês de Pombal, vendo-se

Panorâmica da praça Marquês de Pombal, vendo-se a construção do hotel Florida à esquerda da estátua, e à direita da mesma, a construção do Hotel Fénix, 1959, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

V centenário da morte do Infante Dom Henrique, or

V centenário da morte do Infante Dom Henrique, ornamentações, vendo-se ao centro o hotel Flórida, 1960, foto de Arnaldo Madureira, in a.f. C.M.L.

V centenário da morte do Infante Dom Henrique, or

V centenário da morte do Infante Dom Henrique, ornamentações vendo-se o hotel Fénix pouco antes da sua inauguração, 1960, foto de Arnaldo Madureira, in a.f. C.M.L.

Prédio  da BP em construção, 1961, foto de Augu

Prédio da BP em construção, 1961, foto de Augusto de Jesus Fernandes, in a.f. C.M.L.

Prédio encostado ao da BP em construção, 1961,

Prédio encostado ao da BP em construção, 1961, foto de Augusto de Jesus Fernandes, in a.f. C.M.L.

Clube Militar Naval, 1966, foto de Augusto de Jesu

Clube Militar Naval, 1966, foto de Augusto de Jesus Fernandes, in a.f. C.M.L.. Com o N.º 2 da Praça Marquês de Pombal, foi o último dos edifícios iniciais a ser demolido, decorria o ano de 1989.

Praça Marquês de Pombal, sd, foto de Paulo Guede

Praça Marquês de Pombal, s/d, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.. Só o edifício da direita se mantém de pé. É a sede do Instituto Camões.

16-05-03_CamõesIP-3275.jpg

Antigo Palacete Seixas, actual Sede do Instituto Camões, o último resistente, 2016, foto do Instituto Camões 

Marquês de Pombal, 2009, Fotografia de Catalão M

Marquês de Pombal, 2009, Fotografia de Catalão Monteiro, in Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian

Marquês de Pombal, 2009, Fotografia de Catalão M

Marquês de Pombal, 2009, Fotografia de Catalão Monteiro, in Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian

 

Obras de pavimentação

Mais uma vez deparo-me com o "especial cuidado", com que os nossos amigos do Arquivo Municipal, fazem o seu trabalho. Desta vez dei de caras com uma foto "espelhada", ou seja alguém não se deu ao trabalho de confirmar se o negativo estava na posição correcta ou invertida horizontalmente. Segue-se a imagem corrigida, o "original", tal como consta do Arquivo, e uma outra com a verdadeira localização dos edifícios representados, para se perceber como este era um erro facilmente detectável.

Obras de pavimentação, bois puxando um cilindro,

Obras de pavimentação, bois puxando um cilindro, s/d, foto de Alexandre Cunha, in a.f. C.M.L. Foto corrigida

Obras de pavimentação, bois puxando um cilindro,

Obras de pavimentação, bois puxando um cilindro, s/d, foto de Alexandre Cunha, in a.f. C.M.L. Foto "original"

Palacete Sabrosa e o Palacete Gabriel José Ramire

Palacete Sabrosa e o Palacete Gabriel José Ramires, vistos da Rotunda, s/d, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L. Foto representativa da real disposição dos edifícios.

 

Pág. 1/3

Mais sobre mim

foto do autor

Calendário

Maio 2017

D S T Q Q S S
123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
28293031

Pesquisar

 

Arquivo

  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2020
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2019
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2018
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2017
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2016
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D