Monumento aos Mortos da Grande Guerra
A iniciativa de construir um monumento aos mortos da Grande Guerra, data de 9 de Abril de 1920, sendo nesta data nomeada uma comissão nacional, à qual presidiram sucessivamente, o Dr. Magalhães Lima e os generais Abel Hipólito e Roberto Baptista. A primeira pedra foi colocada pelo Dr. António José de Almeida, Presidente da República, em 9 de Abril de 1923.
Foram os arquitectos Guilherme e Carlos Rebelo de Andrade, e o escultor Maximiano Alves, os artistas encarregados da execução do monumento.
A inauguração prevista para 11 de Novembro de 1931, foi adiada devido às condições atmosféricas, tendo-se realizado no dia 22 de Novembro do mesmo ano, com solenidade civil e militar, e com a presença do Chefe do Estado, general Óscar Carmona e do presidente da edilidade, general Vicente de Freitas.
O monumento tem a legenda «Ao serviço da Pátria o esforço da Grei».
A figura da Pátria, em pedra ao alto, coroa o soldado, na escultura passada a bronze. Lateralmente duas grandes figuras plásticas, em pedra, simulam, num esforço supremo, sustentar a Pátria, razão do Monumento.
Inauguração do monumento aos Mortos da Grande Guerra, 1931, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
O presidente da República, António José de Almeida, lançando a primeira pedra do monumento aos mortos da Grande Guerra, 1923, foto de Sojornal, in a.f. C.M.L.
O presidente da República, António José de Almeida, lançando a primeira pedra do monumento aos mortos da Grande Guerra, 1923, foto de Sojornal, in a.f. C.M.L.
Esculturas de Maximiano Alves para o monumento aos mortos da Grande Guerra, 1928, foto de Sojornal, in a.f. C.M.L.
Monumento aos Mortos da Grande Guerra, post. 1931, foto de Fernando Martinez Pozal, in a.f. C.M.L.
Monumento aos Mortos da Grande Guerra, post. 1931, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Homenagem da Marinha de guerra inglesa junto ao monumento aos mortos da Grande Guerra, anos 30, foto de Sojornal, in a.f. C.M.L.
Bibliografia consultada:
"Peregrinações em Lisboa", Livro 14, de Norberto de Araújo;
"Diário de Lisboa", de 11 e 22 de Novembro de 1931.