Largo da Madalena
"E agora me perguntas a razão por que neste Largo, de relativa aparência urbanista, ainda se encontram encostadas ao casarão Almada estas barracas côr de rosa, pouco menos que pardieiros. São também, com uma faixa de terreno anterior, da mesma propriedade do Palácio antigo. Aquilo não aproveita a cousa alguma; como o prédio Almada, poupado pelo Terramoto, não sofreu alinhamento o recanto ocupado manteve-se, e para ali está, com um sapateiro modesto e um barbeiro, depois de ter sido há uns trinta anos depósito de enxofre. Os casebres já arderam interiormente por duas vezes mas persistem."
in Peregrinações em Lisboa, Livro 2, pág. 16, de Norberto de Araújo
Largo da Madalena, Janeiro 1941, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Rua da Madalena, Janeiro 1941, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.