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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

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Central Cinema

Uma imagem vale mais do que mil palavras? Neste caso seguramente!
Observando esta foto constatamos que:
Do lado esquerdo da imagem se encontra o "Central Cinema", que apresentava o filme "O Hotel do Amor", com Anny Ondra, em cartaz pela 2ª semana; ao centro podemos apreciar o alpendre do Elevador da Glória; já do lado direito podemos observar o "Café Palladium".
Então mas porque é que uma imagem vale mais do que mil palavras? Fácil, se ficasse por aquilo que Norberto de Araújo, nos diz em Peregrinações em Lisboa, Livro 14, pág. 21, ficaria convencido que o Central Cinema "Ardeu na madrugada de 29 de Janeiro de 1929, e nunca mais reabriu" (o que de facto ardeu nesta data foi o Salão Foz). Referindo-se ao alpendre do Elevador da Glória, diz-nos que a sua existência decorreu entre 1927 e 1937, mas diz-nos também o autor na mesma obra: "existe desde 17 de Novembro de 1932 o Café «Palladium»" (a data de abertura do Palladium é de 17 de Dezembro de 1932).
A data da foto mais uma vez não está correcta no A.M.L., está datada de 1931, quando o Café Palladium só foi inaugurado em 1932, mas se é posterior a 1932 e o cinema tem um filme em exibição, o mesmo não poderia ter encerrado definitivamente em 1929.
Pesquisando pelo filme em questão, dei conta que o mesmo estreara em 1933. O Central Cinema tinha voltado a exibir filmes, desde o dia 13 de Setembro de 1933 segundo pude apurar através do Diário de Lisboa, mas foi através do confrade Bic Laranja, e aqui que descobri a data da estreia do referido filme em Lisboa.

Data de estreia, 11 de Dezembro de 1933. Data da foto, posterior a 25 de Dezembro de 1933.

Açpendre do Elevador da Glória, 1933, foto do es

Alpendre do Elevador da Glória, 1933, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Quinta da Matinha

"Perto de Cabo Ruivo fica a quinta da Mattinha, outr’ora propriedade dos marquezes de Bellas (condes de Pombeiro). O nome d’esta quinta derivou da sua matta, que termina em muralha sobre o Tejo.
Pinho Leal dá-nos a seguinte tradição local:
Conta-se que no século XVIII, vindo pela matta um cavalleiro atraz da uma lebre, correndo a toda a brida, viu esta esconder-se entre as urzes; mas quando reparou que estava á borda do precipício, já não pôde soffrear o cavallo, que se precipitou d’aquella medonha altura, despedaçando-se e mais o cavalleiro, nos rochedos que bordam a praia."
in "Portugal Pittoresco e Illustrado", A Extremadura Portugueza, Parte I, de Alberto Pimentel

Matinha, 1938, foto de Ediardo Portugal.jpg

Matinha, 1938, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Quinta da Matinha, 1938, foto de Eduardo Portugal.

Quinta da Matinha, 1938, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Matinha, 1938, foto de Ediardo Portugal1.jpg

Matinha, 1938, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

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