"As corridas d'automoveis e motocycletas em rampa, realisadas em 10 de julho da Ponte Nova até à estrada da Cruz das Oliveiras, chamaram muita gente ao pittoresco local. Armara-se uma tribuna. mas pelas faldas dos cerros assentavam-se arrraiaes e era um curioso espectaculo o de toda essa gente matizando com os seus trajes de cidade as ribas e as penedias. Nas corridas de motoçycletas, que despertaram interesse, ficaram vencedores na primeira categoria o sr. Mario d'Oliveira Beirão e na segunda o sr. Frederico Traquino. Na d'automoveis os resultados foram os seguintes: 1.º o sr. Estevão Fernandes, d'Evora, n'um automovel Brazier, de 35 cavallos: 2.º o sr. Angel Beauvalet, n'um Berliet. de 40 cavallos: 3.º o sr. José Aguiar, n'um lsotta Fraschini, de 50 cavallos." in "Ilustração Portuguesa", 2.ª série, n.º 230, 18 de Julho de 1910
Local da Partida, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Planta Topográfica de Lisboa 7 H, 1908, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L. Partida perto da Ponte Nova.
Planta Topográfica de Lisboa 7 I, 1908, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L.
Planta Topográfica de Lisboa 6 I, 1908, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L.
Planta Topográfica de Lisboa 5 I, 1908, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L. Final na Cruz das Oliveiras.
Concentração dos automóveis junto à partida, ao centro o carro do Infante Dom Afonso e o seu ajudante de campo, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
O Infante Dom Afonso na tribuna, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Diferentes partes do percurso, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Diferentes partes do percurso, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Diferentes partes do percurso, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Diferentes partes do percurso, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Um dos participantes finalizando a prova, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Um dos participantes finalizando a prova, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
"No ponto mais elevado da Rua Marquês de Fronteira, uma dessas ruas novas, a que se abre ao norte do projectado Parque Eduardo VII, foi ultimamente construida a casa a que se refere o titulo, e que é uma das mais belas que hoje possui a nova Lisboa. Esta casa, a que foi conferido Prémio Valmor (1909)... edificada num alto, como se disse, permite o gozo de lindos panoramas que Lisboa oferece aos olhos. Disposta no meio de um grande parque com jardins, é uma vivenda encantadora, dominando o futuro Parque Eduardo VII...Os monumentais portões que dão entrada para o parque do sr. Henrique de Mendonça são uns belos exemplares da industria metalúrgica nacional, em que os nossos ferreiros, sempre mostraram grande aptidão, como o atestam tantas e tantas obras antigas, em ferro forjado, que se encontram por esse país." in "O Ocidente : revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro", N.º 1195 ( 10 Mar. 1912 )
Palacete Henrique Monteiro Mendonça, c. 1909, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Palacete Henrique Monteiro Mendonça, c. 1909, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.
Caixa Económica Operária, sociedade cooperativa de consumo, fundada em 4 de Junho de 1876, por oito operários numa pequena casa na Rua do Vigário. Contudo só passados onze anos, a 16 de Agosto de 1887, é que passaram a ter casa própria. Este edifício situado na Rua da Infância (actual Rua Voz do Operário), para além dos armazéns para os géneros de consumo, e escritório, contava também com um gabinete de leitura e biblioteca, e ainda uma sala da aula para os filhos dos associados. Bibliografia consultada "O Ocidente: revista ilustrada de Portugal e do estrangeiro", N.º 312
Caixa Económica Operária, 1902, foto de Machado & Souza, in a.f. C.M.L.
Sede da Caixa Económica Operária, c. 1975, Foto de Emídio Santana, in BNP
"Já agora, vejamos uma curiosidade nesta Rua das Amoreiras, logo passada a Travessa das Águas Livres: é este pitoresco prédio n.º 44 e 47, que ostenta na sua fachada três deliciosos painéis de azulejos, dois entre as janelas e um sobre a verga da porta; são dos mais típicos de Lisboa, e admiramo-nos como o proprietário do imóvel setecentista ainda os não vendeu. Um representa a «Efifania» com legenda: «Virgem pura esclarecida - Sois Mãe do autor da Vida», outro a «Fuga para o Egipto», com esta legenda: «Sempre pura e imaculada - pelos Anjos sois guiada», e, o de baixo, dá-nos Santo António e S. Pedro, e tem este dístico: «Rua Nova do Painel de Jesus Maria José». in "Peregrinações em Lisboa", Livro 11, pág. 101, de Norberto de Araújo
Registo de Santos na Rua das Amoreiras, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Registo de Santos na Rua das Amoreiras, 1944, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Registo de Santos na Rua das Amoreiras, 1960, foto de Casa fotográfica Garcia Nunes, in a.f. C.M.L.
Devido à forte presença de fábricas manufactureiras na zona das Amoreiras, o século XIX, viu surgir um dos maiores Pátios de ocupação operária de Lisboa. Encostado ao Aqueduto das Águas Livres e indo até ao Arco das Amoreiras, o Pátio do Biaggi duraria até à década de 50 do séc. XX, altura em que foi demolido.
Pátio do Biaggi, às Amoreiras, s/d, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Planta Topográfica de Lisboa 9 H, 1911, de Alberto de Sá Correia, in A.M.L
Pátio do Biaggi, às Amoreiras, s/d, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Rua das Amoreiras, entrada para o pátio do Biaggi, entre 1898 e 1908, foto de Machado & Souza
Pátio do Biaggi, às Amoreiras, s/d, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.
Pátio do Biaggi, às Amoreiras, anos 20, foto de Mário Novais, in b.a. F.C.G.
Pátio do Biaggi, às Amoreiras, anos 20, foto de Mário Novais, in b.a. F.C.G.
Pátio do Biaggi, às Amoreiras, anos 20, foto de Mário Novais, in b.a. F.C.G.
Rua das Amoreiras, entrada para o pátio do Biaggi, 1945, foto de Fernando Martinez Pozal, in a.f. C.M.L.