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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

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O forte de Santa Apolónia

O forte de Santa Apolónia situava-se dentro da quinta do Manique (nome que lhe ficou por ter pertencido no meado do séc. XIX, ao Visconde de Manique), e a sua função era proteger o acesso a Lisboa, de um inimigo que viesse pelo lado oriental, pelas estradas de Chelas, de Sacavém e Olivais.
O facto de nunca ter sido concluído, associado ao facto de nunca ter sido utilizado em qualquer acção defensiva, talvez ajude a explicar o seu relativo desconhecimento, e consequente abandono.
Na planta apresentava-se com uma forma pentagonal, e com uma área de 8.044 metros quadrados, construido em alvenaria e com paramentos reforçados a cantaria nos seus cunhais, ficou contudo incompleta a sua construção, e hoje em dia só se encontram visíveis ruínas das suas paredes no canto Sul/Este, a base da antiga guarita situada nesse ângulo, a parede Este, a base da guarita onde termina a parede Este, e ela se desvia para o topo do pentágono a Norte, e parte dessa parede.
O forte ou baluarte de Santa Apolónia (também apelidado de bateria do Manique), fazia parte de uma linha de defesa mandada construir por decreto de 11 de Março de 1652.

* editado às 15.00Horas, do dia 11 de Março de 2021

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Forte de Santa Apolónia, foto Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian/Estúdio Mário Novais

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Forte de Santa Apolónia, foto Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian/Estúdio Mário Novais

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Forte de Santa Apolónia, foto Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian/Estúdio Mário Novais

49829301622_91b94b0ffe_o.jpgForte de Santa Apolónia, foto Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian/Estúdio Mário Novais

49828458828_5581bbd131_o.jpgForte de Santa Apolónia, foto Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian/Estúdio Mário Novais

49828458723_aaff59a7ba_o.jpgForte de Santa Apolónia, foto Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian/Estúdio Mário Novais

 
O baluarte ou forte de Santa Apolónia, 1942, foto

O baluarte ou forte de Santa Apolónia, 1942, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Planta Topográfica de Lisboa 13 I, 1909, de Alber

Planta Topográfica de Lisboa 13 I, 1909, de Alberto de Sá Correia

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 Planta  in "Dispersos" vol. I, de Augusto Vieira da Silva, a azul as ruínas actualmente existentes do Forte de Santa Apolónia

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in "Dispersos" vol. I, de Augusto Vieira da Silva

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in "Dispersos" vol. I, de Augusto Vieira da Silva

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Foto do sítio da C.M.L. - http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/forte-ou-baluarte-de-santa-apolonia-restos

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 Foto do sítio da C.M.L. - http://www.cm-lisboa.pt/equipamentos/equipamento/info/forte-ou-baluarte-de-santa-apolonia-restos

 

 

Campo Pequeno

"O Campo Pequeno, assim denominado para differença do Campo Grande que lhe fica visinho, é plano e muito espaçoso...O lado do sul é occupado com o palacio e quinta dos srs. condes das Galvêas. É uma das melhores residencias dos suburbios da capital pella beleza da sua situação, pelo aspecto nobre e grandioso do palacio construido no seculo XVIII, e pelos jardins e bosques da quinta, ricos em arvores exoticas.                                                                                                                                Pelo lado de léste do campo, que é orlado de casas, passa a estrada que vae das barreiras do Arco Cego ao Campo Grande e Lumiar. N'esta estrada, entre as barreiras e o Campo Pequeno, vê-se o padrão das pazes del-rei D.Diniz com seu filho, o infante D. Affonso, ajustadas pela rainha Santa Isabel no proprio logar onde estava prestes a romper a lucta parricida.    É o Campo Pequeno destinado para exercicio dos corpos da guarnição de Lisboa."
in Arquivo Pitoresco, Nº 35, 1863

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Sem ref. a autor

Palácio Galveias, fachada Norte, foto Mário NovaPalácio Galveias, fachada Norte, foto Mário Novais, in a.f. C.M.L.

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Exercícios militares, foto Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.

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