A Praça do Comércio e as árvores
As árvores na Praça do Comércio (cuja existência e abate sempre levantaram polémica), surgiram de uma proposta em sessâo municipal a 11 de Dezembro de 1865, por parte do vereador Polycarpo dos Santos, para arborização da referida Praça.
Plantadas as árvores, foram no entanto necessários vários anos, até que estas tivessem uma copa capaz de abrigar do sol, quem frequentava o local e se sentava nos bancos existentes à data na praça.
Foi precisamente a dimensão das copas, o motivo do fim das árvores, tornava-se impossível, a partir do centro da praça, ver as arcadas e as janelas de todo o conjunto pombalino.
A Real Associação de Arquitectos, foi quem mais pressão fez junto da edilidade, até que as mesmas fossem arrancadas. O que veio a suceder na segunda década do séc. XX, quando às árvores se juntaram os bancos de pedra, sendo tudo arrancado, também neste caso, por decisão camarária.
Panorâmica da praça do Comércio, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.
Praça do Comércio, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Ociosos na praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Forças policiais em exercícios, 1918, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Praça do Comércio, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Praça do Comércio, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.