Aljube
"Aí temos o Aljube, um problema histórico do sítio. É um casarão inexpressivo, reconstituído de outro antigo, e desde há muitos e muitos anos - Cadeia.
O brazão de armas que ostenta sôbre o portal é o de D.Miguel de Castro, arcebispo de Lisboa (1568 a 1625), e que talvez aqui tivesse morado, refazendo o primitivo edifício, que se sabe ter servido de prisão de eclesiásticos já em 1536. E prisão, afinal, foi sempre. No século passado encarceravam-se ali os forçados, e posteriormente foi cadeia de mulheres, antes do antigo Convento das Mónicas ter essa função. Desde há uma dezena de anos é a prisão de suspeitos de crimes políticos e sociais."
in "Peregrinações em Lisboa", Livro 2, pág. 52 e 53, de Norberto de Araújo.
Desde 2015, funciona neste edifício o "Museu do Aljube".
O Pátio do Aljube, e o Brasão de D.Miguel de Castro, que encima o pórtico, s/d, foto de José Arthur Leitão Bárcia, in a.f. C.M.L.
Cadeia do Aljube, 191?, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Cadeia do Aljube, vista do Beco do Bugio, s/d, foto de Alexandre Cunha, in a.f. C.M.L.
Cadeia do Aljube, vista do Beco do Bugio, s/d, foto de Alexandre Cunha, in a.f. C.M.L.
Pátio do Aljube, ant. 1945, foto de Fernando Martinez Pozal, in a.f. C.M.L.