Palácio dos Estaus
"Erigido na frente norte do terreiro do Rossio, encostado à muralha fernandina, o palácio dos Estaus evoluiu no decurso de quase quatro séculos de existência de uma construção dimensionada para acolher embaixadores estrangeiros, fidalgos e episodicamente a Corte, para um complexo eclesiástico de tipo judicial e administrativo. Elevado a sede da Inquisição de Lisboa, foi organizado em estruturas administrativas, prisionais, habitacionais e outros anexos num conjunto que desde a fundação se evidenciou na imagem urbana de Lisboa, não só pela robustez de quase baluarte, como pelo poderoso simbolismo que atravessou toda a Modernidade. Destruído pelo terramoto, de novo erigido e de permeio a várias identidades, no seu culminar, das cinzas nasceu outro palácio, desta feita, um símbolo da cultura, o teatro D. Maria II."
in Cadernos do Arquivo Municipal tese de Delminda Maria Miguéns Rijo
Paço dos Estaus no Rossio, foto de José Arthur Leitão Bárcia, in a.f. C.M.L.
Palácio da Inquisição no Rossio, foto do estúdio Mário Novais, in a.f. C.M.L.
A reunião da Junta Provisória do Governo Supremo do Reino e Regência Interina de Lisboa no Palácio da Regência na Praça do Rossio, foto do Estúdio Mário Novais, in a.f. C.M.L.
Teatro Nacional Dona Maria II, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.