Uma perspectiva diferente de Belém. Datada de 11 de Maio de 1939, abrangendo desde as torres da ala poente dos Jerónimos, à esquerda da imagem, até Pedrouços. Pelo meio podemos observar o terreno onde outrora se situava o Hipódromo de Belém (local que serviu para exercícios militares, e até de campo de aviação), o Gasómetro, a antiga Fábrica de Gás, e bem escondida, a Torre de S. Vicente de Belém.
Panorâmica sobre Belém, 1939, foto de Kurt Pinto, in a.f. C.M.L.
Mosteiro dos Jerónimos, 1940, foto de Manuel Tavares, in a.f. C.M.L.
Dom Manuel II assistindo aos exercícios de cavalaria no hipódromo de Belém, 1910, foto de Anselmo Franco, in a.f. C.M.L.
Experiências aeronáuticas, em Belém, ant. 1908, foto de Alberto Carlos Lima, in a.f. C.M.L.
Fotografia aérea sobre a zona de Belém, vendo-se a fábrica de gás, 1938, foto de Kurt Pinto, in a.f. C.M.L.
"Assim acabou o cativeiro da Torre de Belém - após 50 anos de clamor contra o gasómetro. A operação do derrube das duas chaminés que ladeavam a torre de Belém atraiu ao local muitas pessoas que, avisadas da hora da explosão, manifestaram grande ansiedade em assistir ao desmoronamento...Os trabalhos de demolição foram dirigidos pelo eng. Bastos Gonçalves, que colocou cinco quilogramas de dinamite, divididos em pequenas parcelas, na base de cada chaminé. Eram 15 e 10, quando se ouviu um toque de clarim, que constituía o convencionado sinal de precaução para as pessoas que se encontravam nas imediações. Dez minutos depois, novo toque de clarim deu sinal para a primeira explosão, que se ouviu logo a seguir. Depois de um pequeno período de fumo e poeira, que se revelou na base da chaminé, verificou-se que esta sofrera um forte rombo, que no entanto não fora suficiente para a fazer cair. Uma segunda explosão, preparada para daí a instantes, abalou então a base da coluna, que caiu sobre a direita, quase suavemente, até atingir o solo, com grande estrondo e levantando no espaço grossa nuvem de fumo e poeira. Logo a seguir preparou-se a queda da chaminé do lado, para o que logo foi dado o novo sinal, sonoro. Também esta não caiu à primeira explosão, nem mesmo à segunda, só a detonação de um terceiro tiro se revelando com energias bastantes para eliminar as ultimas resistências da sombra negra que teimava em não se separar da imagem da torre de Belém." in Diário de Lisboa, 7 de Junho de 1950
Chaminés da Fábrica do Gás em Belém, demolição , foto de Claudino Madeira, in a.f. C.M.L.
Fotografia aérea sobre a zona de Belém, vendo-se a fábrica de gás, 1938, foto de Kurt Pinto, in a.f. C.M.L.
Fábrica de gás de Belém, 1912, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.
Fábrica do gás de Belém, no dia em que deixou de funcionar, 9-6-1949, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Fábrica do gás de Belém, no dia em que deixou de funcionar, 9-6-1949, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Fábrica de Gás de Belém , fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Fábrica de Gás de Belém, chaminés com explosivos prontos para a demolição, 7 de Junho de 1950, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.
Demolição das chaminés, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Demolição da 1,ª chaminé, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Fábrica de Gás de Belém, demolição da 2.ª chaminé, 7 de Junho de 1950, fotógrafo n/i, in a.f. C,M.L.
Demolição da 2.ª chaminé, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.
Fotografia aérea da Torre de Belém, após as demolições, foto de Filmarte, in a.f. C.M.L.