Mãe de Água, às Amoreiras
"A Casa da Água às Amoreiras, vasta mole de pedra, de cujo terraço se avista quási toda a cidade, é de feitio quadrangular, com amplíssimas janelas em roda e 5,14 metros de espessura de parede. Na parte inferior tem uma vasta bacia ou tanque, com 28,6 metros de comprido por 24,4 metros de largo e 7 metros de alto com a capacidade de 5.5oo metros cúbicos.
Em volta há um largo passeio, por três dos lados, com uma varanda. No outro lado fica a cascata, por onde a água se despenha saindo da boca de um golfinho que ressalta da parede sob a figura de Neptuno.
Este reservatório esteve por acabar até 1834. Em 1822 a Direcção das Águas Livres solicitou às Cortes a sua conclusão, mas só dois anos depois se fez o orçamento. Por portaria de 26 de Julho desse ano chegou-se a mandar executar a obra, mas só em 13 de Agosto de 1833, sendo Ministro das Obras Públicas o visconde de Vilarinho de São Romão se concluiu, finalmente, a Casa da Agua na qual se gastaram, por sinal, 13.732$095 réis."
in "DEPOIS DO TERREMOTO-SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DOS BAIRROS OCIDENTAIS DE LISBOA", vol. IV, de Gustavo de Matos Sequeira
Reservatório da Mãe de Água nas Amoreiras, cascata, 1907, foto de Alberto Carlos Lima, in a.f.C,M.L.
Mãe de Água do Aqueduto das Águas Livres, 1890, fotografia Moreira, in a.f.C,M.L.
Atlas da carta topográfica de Lisboa n.º 26, 1857, de Filipe Folque, in A.M.L.
Reservatorio, ou Mãi dªagua das Amoreiras em Lisboa - http://purl.pt/1063/2/
Reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, s/d, fotógrafo n/i, in a.f.C,M.L.
Reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, interior, s/d, foto de Paulo Guedes, in a.f.C,M.L.