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Paixão por Lisboa

Espaço dedicado a memórias desta cidade

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A Praça do Comércio e as árvores

As árvores na Praça do Comércio (cuja existência e abate sempre levantaram polémica), surgiram de uma proposta em sessâo municipal a 11 de Dezembro de 1865, por parte do vereador Polycarpo dos Santos, para arborização da referida Praça.
Plantadas as árvores, foram no entanto necessários vários anos, até que estas tivessem uma copa capaz de abrigar do sol, quem frequentava o local e se sentava nos bancos existentes à data na praça.
Foi precisamente a dimensão das copas, o motivo do fim das árvores, tornava-se impossível, a partir do centro da praça, ver as arcadas e as janelas de todo o conjunto pombalino.
A Real Associação de Arquitectos, foi quem mais pressão fez junto da edilidade, até que as mesmas fossem arrancadas. O que veio a suceder na segunda década do séc. XX, quando às árvores se juntaram os bancos de pedra, sendo tudo arrancado, também neste caso, por decisão camarária.

Panorâmica da praça do Comércio, foto de Paulo

Panorâmica da praça do Comércio, foto de Paulo Guedes, in a.f. C.M.L.

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Praça do Comércio, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.

Ociosos na praça do Comércio, 1907, foto de Josh

Ociosos na praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

Forças policiais em exercícios, 1918, foto de Jo

Forças policiais em exercícios, 1918, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Praça do Comércio, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Praça do Comércio, 1907, foto de Joshua Benoliel, in a.f. C.M.L.

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Praça do Comércio, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

 

Os Eléctricos de Lisboa

"Lisboa, 31 de Agosto de 1901. Dia grande. Às 4 horas e 40 minutos da madrugada proceder-se-ia oficialmente à inauguração do novo sistema de tracção, à volta do qual tantas discussões se tinham levantado; e à tarde, por volta das 2 horas, seria lançada a ponte metálica do elvador de Santa Justa. Era muito!... Lisboa, tranquila e pacata não estava habituada a tantas emoções no mesmo dia.
Oradores judiciosos e jornalistas tidos como ponderados e sabedores, tinham afirmado que o sistema de tracção eléctrico faria descer sobre a cidade todas as maldições do Céu. As trovoadas seriam <<inevitávelmente>> atraídas pelos cabos aéreos; os pardais morreriam electrocutados mal se aproximassem dos fios; e os próprios transeuntes, de futuro, teriam que ter o maior cuidado, não se aproximando dos carris por onde a electricidade se escoava.
O terror apoderara-se dos espíritos menos esclarecidos; e só por irresistível curiosidade algumas pessoas, na manhã desse dia, tomaram o rumo ao Cais do Sodré de onde os eléctricos partiam, com pequenos intervalos, rua 24 de Julho fora, até Algés (Ribamar). A pouco e pouco, porém, foi-se sabendo que os prometidos cataclismos ainda não tinham dado sinal de vida (ou de morte); e pela tarde já os lisboetas, sem receios nem pavores, tomavam de assalto os carros da <<Companhia Carris>> que o <<Imperial>> do dia seguinte classificava de <<verdadeiramente decentes e elegantes>>. Depois, a partir desta data, os novos veículos foram implantando o seu reinado, conquistando definitivamente as preferências do Público."
in Revista municipal, N.º 50

Eléctrico, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Eléctrico na Praça do Comércio, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Eléctrico no cais do Sodré, 1901, fotógrafo ni.

Eléctrico no cais do Sodré, 1901, fotógrafo n/i, in a.f. C.M.L.

Obras da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, colo

Obras da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, colocação de carris para o eléctrico, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Obras da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, colo

Obras da Companhia Carris de Ferro de Lisboa, colocação de carris para o eléctrico e instalação eléctrica, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Almanjarra no Largo João da Câmara, foto do Est

Almanjarra no Largo João da Câmara, foto do Estúdio de Horácio de Novais, in Biblioteca de Arte da F.C.G.

Elécticos no Corpo Santo, foto do Estúdio de Hor

Elécticos no Largo do Corpo Santo, foto do Estúdio de Horácio de Novais, in Biblioteca de Arte da F.C.G.

Eléctrico sob o viaduto de Xabregas 1938, foto de

Eléctrico sob o viaduto de Xabregas 1938, foto de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

Eléctrico na calçada da Ajuda, foto de Judah.jpg

Eléctrico na calçada da Ajuda, foto de Judah Benoliel, in a.f. C.M.L.

Eléctricos no Rossio, anos 20 foto de Domingos Al

Eléctricos no Rossio, foto de Domingos Alvão in a.f. C.M.L.

Eléctricos no Rossio, foto do espólio de Eduardo

Eléctricos no Rossio, foto do espólio de Eduardo Portugal, in a.f. C.M.L.

 

Vistas de Lisboa e Sintra, por Rocchini, anteriores a 1868

Álbum sobre Lisboa e Sintra, 27 fotos, provas em albumina, de Francesco Rocchini, photographo
Data provável segundo dedicatória «Offerecido à Exma. Senha. D. Catharina Rita Caldas em 28 de Abril de 1868» na folha de guarda
in http://purl.pt/25802

Vêm acompanhadas das seguintes legendas
F. 1: Praça do Comércio . - F. 2: Praça e monumento de Luís de Camões . - F. 3: Palácio da Pena . - F. 4: Castelo dos Mouros . - F. 5: Vila da Sintra e palácio da Vila . - F. 6: Panorâmica de Lisboa com Igreja da Estrela e cemitério dos Prazeres . - F. 7: Panorâmica de Lisboa com cemitério dos Prazeres . - F. 8: Igreja da Estrela . - F. 9: Igreja da Memória . - F. 10: Torre de Belém . - F. 11: Mosteiro dos Jerónimos . - F. 12: Mosteiro dos Jerónimos – portal sul . - F. 13: Teatro de D. Maria II . - F. 14: Teatro da Trindade . - F. 15: Palácio das Necessidades . - F. 16: Palácio da Ajuda . - F. 17: Palácio da Ajuda . - F. 18: Aqueduto das Águas Livres . - F. 19: Panorâmica da Baixa – Rossio, praça da Figueira até à Igreja da Estrela . - F. 20: Praça do Comércio e rio Tejo . - F. 21: Baixa e rio Tejo . - F. 22: Baixa e rio Tejo . - F. 23: Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte . - F. 24: Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte . - F. 25: Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte . - F. 26: Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte . - F. 27: Panorâmica de Lisboa tirada do Castelo S. Jorge

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F. 1 -  Praça do Comércio

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F. 2 - Praça e monumento de Luís de Camões

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F. 3 - Palácio da Pena

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F. 4 - Castelo dos Mourosf 5.jpg

F. 5 - Vila da Sintra e palácio da Vila

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F. 6 - Panorâmica de Lisboa com Igreja da Estrela e cemitério dos Prazeres

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F. 7 - Panorâmica de Lisboa com cemitério dos Prazeres

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F. 8 - Igreja da Estrela

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F. 9 - Igreja da Memória

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F. 10 - Torre de Belémf 11.jpg

F. 11 - Mosteiro dos Jerónimos

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F. 12 - Mosteiro dos Jerónimos – portal sul

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F. 13 - Teatro de D. Maria IIf 14.jpg

F. 14 - Teatro da Trindade

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F. 15 - Palácio das Necessidades

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F. 16 - Palácio da Ajuda

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F. 17 - Palácio da Ajuda

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F. 18 - Aqueduto das Águas Livres

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F. 19 - Panorâmica da Baixa – Rossio, praça da Figueira até à Igreja da Estrela

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F. 20 - Praça do Comércio e rio Tejo

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F. 21 - Baixa e rio Tejo

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F. 22 - Baixa e rio Tejo

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F. 23 - Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte. ( Isto é o que diz a legenda, quanto a mim mal legendada, pois, esta, é uma vista tirada do Castelo de S. Jorge )

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F. 24 - Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte. ( Mais uma vista, tirada do Castelo de S. Jorge, repare-se como fica frontal o Convento e as Ruínas da Igreja do Carmo )

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F. 25 - Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte. ( Esta, é uma vista tirada do Castelo de S. Jorge, repare-se no Hospital de S. José, que visto da Sra do Monte, não consegue ver a fachada sul do edifício, que nesta vista é a mais presente )

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F. 26 - Panorâmica de Lisboa tirada da Sra do Monte. ( Mais uma vez, uma imagem impossível  de obter da Sra do Monte, no canto inferior direito podemos observar a antiga Igreja do Socorro, com o Hospital de S. José, mesmo por trás, e, à direita, na parte central da imagem, o Hospital do Desterro )

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F. 27 - Panorâmica de Lisboa tirada do Castelo S. Jorge

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Folha de guarda, com dedicatória «Offerecido à Exma. Sra. D. Catharina Rita Caldas em 28 de Abril de 1868»

Praça do Comércio, vulgo, Terreiro do Paço

"Quem examina com attenção o terreiro do Paço acha n'elle um mundo; mundo que se divide em partes, cada uma das quais é de estudo interessante. Esta moderna praça ... dava, por si só, um livro."
Júlio de Castilho in "Ribeira de Lisboa", pág. 486

Panorâmica da Praça do Comércio, foto de Judah

 Panorâmica da Praça do Comércio, foto de Judah Benoliel, anos 40, séc. XX, in a.f. C.M.L.

 "Commercio (Praça do) (vulgo Terreiro do Paço) fica entre as ruas da Alfandega,Bella da Rainha, Augusta,Aurea e Arsenal, freguezias da Madalena lado do nascente e escada debaixo da arcada da neve nº 7, S. Julião,1,3 e 5,poente e norte.
Esta praça, foi construida pelo risco de Eugénio dos Santos de Carvalho,que pela sua extensão, local e regularidade dos edificios que a circundam, pôde considerar-se uma das mais admiraveis da europa, já pela sua posição sobre a margem do Tejo, como tambem pela estátua que embelleza a praça, que foi fundida d'um só jacto pelo tenente general Bartholomeu da Costa, o desenho e execução é de Joaquim Machado de Castro. O arco que adorna a praça foi concluido em 29 de abril de 1873. O grupo que o domina, representa a Glória coroando o Génio e o Valor.
As quatro figuras que ficam por baixo do grupo representam o marquês de Pombal, Nuno Alvares Pereira, Vasco da Gama e Viriato: as figuras lateraes são o Tejo e o Douro. O plano e execução do grupo é de Calmels e as outras figuras de Victor Bastos.
Tem esta praça de comprimento 176,88m e de largura 192,50m"
in "Roteiro das ruas de Lisboa e Concelho de Loures", pág.s 68 e 69, de 1890

 

Levantamento topográfico de Francisco e César Go

 Levantamento topográfico de Francisco e César Goullard, planta n.º 51, de 1879, in A.M.L.

Vista aérea da Praça do Comércio, foto de Pinhe

  Vista aérea da Praça do Comércio, foto de Pinheiro Correia, 1934, in a.f. C.M.L.

Fotografia aérea da praça do Comércio com parad

Fotografia aérea da praça do Comércio com parada militar, foto de António Passaporte, post. 1940, in a.f. C.M.L.

Em tempos porta de entrada em Lisboa, foi palco de manifestações, regicídio, revoluções,desfiles, aclamações, e, a tudo sobreviveu.

Praça do Comércio, foto de Eduardo Portugal, ant

 Praça do Comércio, foto de Eduardo Portugal, ant. 1926, in a.f. C.M.L.

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